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Artigos-->CULTURA MÍTICA por Daniel Cristal -- 20/08/2003 - 16:02 (Daniel Cristal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sendo o holomundo uma realidade mais ou menos complexa, sempre problemática , ele traduz-se através de representações mentais, espirituais, anímicas: imagens, figuras, metáforas, parábolas e alegorias, assim como em

descrições escritas, auditivas e visuais.



A

mitologia representa-se pelo recurso oral ou escrito na descrição e narração in /enformado pela parábola e pela alegoria complementarizadas por representações iconográficas; e estas descrevem

na linguagem poética as experiências fundamentais vivenciadas pelo homem;

são estórias arquetípicas a relatar padrões universais existentes em

todas as civilizações, circunscritas a culturas específicas de certos momentos históricos, a questionar e equacionar numa tentativa de concretizar surrealisticamente, os

problemas e as angústias mais íntimas, como por exemplo a luta pelo poder, reflectida na

história de Zeus (rei dos deuses) e Cronos (o deus do tempo), ou o dilema da

escolha descrito na história de Páris, incumbido por Zeus para presidir a um

concurso de beleza entre as três deusas: Hera (a rainha das deusas),

Afrodite (a deusa do amor) e Palas Atena (a deusa da justiça). A história de

Prometeu - o titã que roubou o fogo dos deuses e o deu aos homens para subsistirem à fome, e

por causa deste arrojo, foi punido por Zeus - representa a imagem do sacrifício ou a luta

entre pais e filhos. É a libertação da subjugação, uma natura que se repercute de geração em geração.



Como nas demais peças do grande trágico eleusiano, as

personagens do "Prometeu Acorrentado" são vítimas impotentes em relação à fatalidade

inexorável. O anúncio, porém, de um futuro melhor, uma forte brisa de

esperança, perpassa, finalmente, para conforto dos que sofrem os males do

destino. "Prometeu Acorrentado" é o primeiro episódio de uma majestosa

trilogia, da qual se perderam as outras partes. In Esquilo - Prometeu

Acorrentado, Trad. J.B. Mello e Souza, Ediouro, SP., evidencia mitologicamente que

Urano (o céu) e Géia (a terra) se uniram, e dessa união surgiu a primeira

raça: os titãs. Urano considerava seus filhos feios e imperfeitos, pois eram

feitos de carne e assim resolveu condená-los às trevas. Indignada Géia

traçou um plano de vingança, no qual contou com a colaboração de Crono, seu

filho mais novo. Géia retirou do próprio seio uma grande pedra e dela moldou

uma foice. Certa noite, enquanto Urano dormia ao lado de Géia, Crono usando uma

foice, cortou-lhe os testículos, e atirou-os ao mar. Em seguida libertou seus

irmãos e expulsou Urano; é este o exemplo da insubmissão e rebelião contra o poder paternal; e foi assim que Crono passou a reinar como soberano na

Terra. O período de seu reinado ficou conhecido como a "A Idade do Ouro",

tendo sido uma era de abundância e de fartura.



rezava uma profecia que Crono

seria destronado por um de seus filhos, confirmando as relações pela reacção de ricochete; e deste modo, temendo que a dita se cumprisse Crono irremediavelmente,

fez o melhor que soube e pôde - comeu os próprios filhos. Durante cinco anos Réia deu à luz

os filhos e filhas de Crono, e temerosamente este engolia-os para manter o poder. Grávida de seu sexto filho

Réia foge para a Arcádia e aí gera e dá à luz Zeus; astuciosamente ocultado de

Crono, o nascimento da criança, estimula mais tarde, e na altura em que já o poderia fazer, Zeus a eliminar o pai

(Crono).



Zeus disfarçado de copeiro dá a Crono uma poção que faz com que

este adoeça e vomite todos os filhos e filhas que comera. E então Zeus lidera uma

rebelião, que tem como o mais importante aliado, o seu primo Prometeu (filho

de Jápeto e irmão de Crono. Prometeu convenceu os ciclopes a emprestar o raio a

Zeus, e desta forma Zeus destronou Crono.



Alguns autores dizem que ele foi

banido para as trevas, outros crêem que ele foi para as Ilhas Abençoadas, onde

ainda dorme aguando o início da nova Era Dourada.



Assim se inicia o reinado de

Zeus; ele instala-se no monte Olimpo, onde fixa residência. Tendo como

símbolos de poder os raios e os coriscos ou trovões. E como defesa sua jamais devolveu o raio aos

ciclopes. Casado com Hera (a deusa do casamento e da fertilidade), ele gerou

muitos filhos e filhas; entre eles contam-se Palas Atena, as Moiras, as Musas e

Dique.



Zeus desconfiava dos seres humanos; definitivamente, estes representavam os

restos do antigo mundo, regido por Crono. Antes desta, na "Idade do Ouro" os

homens, os deuses e os animais viviam pacificamente, para Zeus isto era

inconcebível. Sua ideia era substituir a raça humana por outra da sua lavra e

criação. Para concretizar este seu objectivo, impediu que os homens encontrassem

alimento, e consequentemente estes morreriam de fome.



Prometeu então autorizou toda a

humanidade praticar a matança de animais e utilizá-los em seu sacrifício. Mas, Zeus então nega aos

homens essa hipótese concedida sem sua aprovação, e retira destes a possibilidade de preparar a carne, e de realizar

sacrifícios. É, deste modo, intolerável que o plano de Prometeu fracassa. E este, então, resolve

roubar da forja sagrada de Hefestos (o deus ferreiro ou das artes manuais)

um pouco de fogo, que esconde num caule vazio de funcho, para no momento mais oportuno

trazê-lo à terra.



Indignado, quando soube, e como vingança, Zeus decide castigar os homens enviando para a

terra uma linda mulher de nome Pandora, com uma caixa contendo todos os

males da humanidade. Para Prometeu reservou-lhe o castigo: ser banido para o Cáucaso,

onde foi acorrentado num rochedo, com a cabeça para baixo; Aí exposto aos depradadores, uma águia bicar-lhe-ia

o fígado continuamente.



Durante trinta anos, Prometeu teve seu fígado

dilacerado durante o dia, sendo reconstituído à noite; porém, mais tarde, Zeus permitiu que Héracles

libertasse o prisioneiro acorrentado, e este, no momento exacto, rompeu-lhe as correntes, e matou a

águia insaciável.



A humanidade agradecida, pela reconsideração de Zeus, edificou, posteriormente, altares em seu louvor, e desde

então usa anéis a simbolizar o rompimento dos elos da servidão.















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As pessoas sábias discutem ideias, sistemas e psicarquétipos; as medianas dialogam sobre factos que acrescentam algo ao nosso aperfeiçoamento humano no Holomundo;

as medíocres discutem acontecimentos, que não acrescentam nada à nossa natureza evolutiva;

os estúpidos e os idiotas, ou sejam: os jactantes, os ressabiados e os invejosos maldizem das pessoas com quem inditosamente se cruzam.

Teste com estes pressupostos a sua potência intelectual! EUGÉNIO DE SÃO VICENTE

[ http://www.bvcaestamosnos.hpg.ig.com.br/eugenio/index.htm ]

Veja a actualização do site: [ http://www.daniel.cristal.planetaclix.pt/index.html ]

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