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Artigos-->A Amália Rodrigues - homenagem ao saber da sua morte -- 03/08/2003 - 15:54 (MARIA PETRONILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Amália Rodrigues - homenagem ao saber da sua morte

A Amália Rodrigues



Esta noite,

enquanto a noite dormia,

Amália deixou a vida.

Fechou pela última vez

aqueles olhos tão seus,

tão meus,

tão nossos, tão negros!

Na sua garganta

Calou-se a voz imensa,

mas não se calou Amália!

Mulher de vida sofrida

chorava quanto cantava!

Mulher de intensa vivia

e tanto amava a vida



Parou



Docemente, num instante

Deixou de ser

Cansada talvez de ser tanto

deixou-nos em denso pranto

correndo do peito aberto



sofro



não choro a morte de Amália

que Amália não morreu

amália sofreu a sina

seu fado no próprio nome



cantou

cantou

desde o nascimento à morte

Amália, do verbo Amar!



6/10/1999



"não sei que paixão, candente como um ferro sobre a birgorna ou que tristeza

mansa como cândida onda que um menino colhesse entre as mãos, erguia o seu

jorro naquela garganta"



Escrevi à margem, na hora da triste notícia, este trecho do poema Pranto da

Filha de Jefté, de Pablo Garcia Baena



Com todo o meu amor...







Lisboa - Portugal







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