Não escrevi e nem li proposta de criação de subcategoria de texto. O debate está sendo distorcido. Sugeri que se analise a equiparação de quatro linhas com texto consolidado. Subcategoria é minha opinião. Não posso opinar?
Estão se perguntando quem analisaria a importância maior ou menor deste ou daquele texto. Pergunta desnecessária. Uma quadrinha, seja de conotação erótica ou não, jamais terá a dimensão de artigo, conto, crônica, cordel...
Li discurso contraditório abaixo, na lista de artigos. O autor precisa se definir se acha justo quadrinha concorrer com texto. Primeiro defende a quadrinha. Depois faz crítica, lembrando que demorou um mês para escrever um texto, hoje menos lido do que quatro versinhos.
Esse é justamente o problema que levanto. Pesquisou, trabalhou o texto e o publicou. Concorrendo com alguma coisa de mau gosto, perde em leituras. Por que ficou ruim? Não creio. Por que então? É a concorrência absurda. Não podem exigir tanto da quadrinha e/ou do quadrista!
Enquanto a Usina estava fora do ar (pelo menos aqui), eu lia a HP da Globo. Pois vejam o que encontrei: uma enquete do site, perguntando SE É JUSTO ERÓTICO CONCORRER COM OUTRAS CATEGORIAS LITERÁRIAS. O tema é polêmico. Qual é o compromisso da quadrinha com o leitor? Nenhum.
Colocar lado a lado artigos, contos, crônicas e quadrinhas eróticas é o mesmo que traçar paralelo entre cavalo de corrida e carro da Fórmula 1. Não acho que devam parar de escrever quadrinha. Mas considero incomparáveis carro da Fórmula 1 e cavalo de corrida.
Vamos debater o assunto, mas sem distorções, provocadas por mera implicância ideológica. Estou falando de quadrinha igualada a artigo, conto, crônica... Se levarem para o lado político, não farão o debate das quadrinhas.
Lendo dois colegas, só encontrei ataques ao debate. Sobre a paridade textos/quadrinha, nada. Parece que primeiro querem saber quem está propondo o debate, para, depois, decidir se ele é bom ou ruim. E ainda falam em discriminação!