993300>Raposa?!... Não... Raposão... Mirando e remirando o delicioso cacho, esquecido da sua dilecta tendência carnívora...
Pois... Um raposão enlevado... Com sentido sectarista sobre o colectivo... Esquecido da falência humana que deslumbrou o estúpido ano 2003, raposão e fabuloso poeta, imaginaria, no lugar das apetitosas uvas, um galinha gorducha a cacarejar... Pois... Pelo menos trocava as pontas à meada decadente da podridão hodierna que não cessa o incessante marasmo social de uma sociedade intergralmente corrupta...
Permitiria o raposão que a raposinha acariciasse com o seu emplumado rabicho os raposinhos... Seguir-lhe-ia obediente e submisso a peúgada... Até ao ninho...
Vá... Mestra... Não conte mais peta nem passe tanto sabão nos próprios olhos. O sabão faz arder, sabe?!... Além do mais a legião do ridículo é enorme... O raposão só está chatiado por ter sonhado a excepção sem nunca almejar que precisaria de comer uvas... Era o que faltava!
Mas tá bem... Muito bem até. Evoluiu, mestra: quem diria que uma professora andasse a pegar na pilinha dos alunos para ensiná-los a fazer xixi... Que lindo!... Não pega na minha... Pois não?!... Pego eu e arrebito prá turma!
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