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Artigos-->O boné do Mst -- 05/07/2003 - 15:48 (BELADONAIDIOTA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vistem o site do Nivaldo na internet:http://www.nivaldocordeiro.hpg.ig.com.brO ELMO DE HADES







05/07/2003











A comoção causada por Lula ao envergar o boné do MST não foi gratuita. Ela revelou o grande medo que cerca a população brasileira com relação ao futuro imediato da Nação. As desculpas posteriores para o tresloucado gesto, como a de José Dirceu, ao dizer que o presidente da República tem usado outros bonés, até de clubes de futebol, são tão farisaicas que não resistem ao exame: clubes de futebol e outras organizações não afrontam a lei e nem estão engajados na promoção da revolução violenta. Não enganam a ninguém.











O boné do MST é uma forma moderna adquirida pelo elmo de Hades, o senhor dos infernos, que transforma aqueles que o usam em mais um demônio, a distribuir o mal por toda a Terra. Foi isso que Lula fez: ao envergar o boné vermelho fez desaparecer o presidente da República, pondo em seu lugar mais um dos agentes da revolução sangrenta. De longe, todos os bonés são iguais e seus usuários perdem o rosto. Somem. Passam a fazer parte de um exército apocalíptico.











A revista Época que hoje chegou às bancas trás uma excelente reportagem sobre as jovens lideranças do movimento. Alguns trechos:











“Apesar de proclamarem respeito ao passado do presidente eleito, João Paulo Rodrigues e seus colegas da nova geração do MST acreditam que o país só muda com uma revolução socialista. A força jovem dos sem-terra cresceu na roça, mais bem alimentada que seus pais, os primeiros a ser assentados. Segue os ensinamentos de Marx, Lênin e Mao Tsé-tung e deixou a casa para conclamar as massas a tirar as elites do poder . (Como se eles já não estivessem no poder, com a figura de Lula na presidência da República).











“Num tempo em que adolescentes cubanos sonham com a Flórida, jovens do Leste Europeu comemoram o fim da Cortina de Ferro e chineses tentam escapar do controle opressor do Estado, a nova geração do MST é talvez a única juventude do mundo que ainda acredita na ditadura do proletariado. Che Guevara é o ídolo de moças e rapazes como Janderson dos Santos, o Janjão. Do revolucionário cubano, o militante admira a disposição para o trabalho voluntário e a determinação em manter a disciplina do povo. Dos ensinamentos do MST, guardou uma passagem que narra como Che, já ministro em Cuba, foi cortar cana com os agricultores. No canavial, mandou o motorista oficial descer do carro para ajudar na colheita , conta. Pela história, o funcionário se recusou, alegando que não ganhava para aquilo. Foi fuzilado , explica. E defende: Naquela ocasião, tinha de ser assim para manter a disciplina . (Certamente aqui não seria diferente, se essas pessoas tomarem o poder de Estado).



“Miguel ( filho de João Pedro Stédile) teve uma educação diferente dos colegas. A maioria dos jovens militantes foi preparada para o socialismo desde cedo. Embora tenham estudado em escolas municipais, receberam sua verdadeira formação ideológica em cursos promovidos nos acampamentos e assentamentos. Parte essencial dessa pedagogia são as chamadas místicas , peças de teatro que encenam passagens históricas das revoluções comunistas e do MST. Com freqüência representam cenas heróicas protagonizadas por figuras como Mao Tsé-tung, Fidel Castro e Vladimir Lênin. São os Lutadores do Povo para a jovem militância. Mas a história contada pelos sem-terra é reticente em relação à derrocada dos regimes comunistas. O principal livro didático do MST, da editora Expressão Popular, ensina que a subida ao poder de Mikhail Gorbachev na União Soviética, em 1985, encerrou as tensões com os Estados Unidos. Mas nada fala sobre a Perestroika e a transição russa para o capitalismo. A Longa Marcha dos revolucionários chineses é descrita com empolgação, enquanto a crítica ao regime ditatorial se resume a uma frase: Hoje a China vive uma realidade muito distante daquela sonhada por Mao e seus companheiros de 1949 .



Como se vê, estamos em franca marcha para a guerra civil, com o beneplácito do Estado e de parte da opinião pública, sendo os futuros guerrilheiros adestrados com recursos do Estado e com a sua infra-estrutura. É uma situação aterradora. Estima-se em cerca de trezentos mil os militantes treinados e prontos para entrar em ação em todo país. Só falta o comandante (quem será?) gritar “fogo ” para a terra arder.







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