993300>Sem disso sequer nos apercebermos o nosso inconsciente vai registando tudo quanto sensorialmente o atraia. Por isso mesmo gostamos ou desgostamos de coisas cujo porquê não sabemos nem podemos explicar.



Quantas vezes culpabilizamos o consciente por causas cuja exclusiva origem é tão só do indominável inconsciente. Neste complexo campo mental tem ainda a lucidez e a ciência racional muito terreno para desbravar.



Foi exactamente à volta do conceito exposto e em face de todas as enormes dúvidas que o mesmo concita que em Portugal se optou pela eliminação total da pena de morte.



É soer dizer-se a título de óbvia desculpa: "Oh... Não tinha consciência do que estava a fazer...".



Daí e por aí, é pois estulto afirmar-se, por exemplo, que "nunca mais farei isto ou aquilo". Se sobre esta evidente contradição psíquica tirarmos azadas ilações, estaremos sem dúvida dando um passo em direcção útil, muito útil mesmo, ao insondável a que o ego individual está inexoravelmente subordinado.



Não basta atribuir à maior ou menor vontade a solução das gafes do indivíduo. Esta atribuíção - já o devem ter notado - tende em grande parte a tirar partido das situações que envolvem as falhas de outrem, o que é lamentável , mas é!...



- Não sei como fui capaz de fazer aquilo! E não sei mesmo. O meu sistema sensorial tinha registado efeitos com os quais só agora tenho experiência para detectar.



Outros efeitos virão que o meu inconsciente registará... E assim por diante... Até um dia...



Boa noite... Usineiros. Votos de apetitosa meditação. Vocês sabem que a capacidade de meditar pode ser um prazer... Muito bom. É uma espécie de voo íntimo que nos espraia em sono tranquílo e nos proporciona excelentes despertares.