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Artigos-->REFLEXÕES-4 -- 24/05/2003 - 15:18 (Pedro de Souza Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NOTA IMPORTANTE PARA O LEITOR ANTES DE INICIAR A LEITURA DESTES TEXTOS

Os textos a seguir são o resultado de uma observação cuidadosa do fenômeno da vida e do universo que a envolve. A maioria das declarações a seguir é o resultado de conclusões subjetivas sobre assuntos específicos, produto de um trabalho mental, em que o autor tenta traduzir em palavras a visão psíquica que estaria tendo em determinado momento. Tendo em vista a complexidade de alguns desses assuntos, e a pouca habilidade do autor, um simples veículo condutor ou tradutor, em relatar com mais clareza a sua visão, roga-se ao leitor a repetição da leitura de cada texto, com a mente livre de qualquer dogmatismo religioso. Só assim, desta maneira, poderá, partindo do início, alcançar a mesma visão subjetiva aqui descrita pelo autor.

DO CONFLITO HUMANO

(dentro do Universo Relativo)

Sou muitos dentro de mim, sou Deus e o Diabo, o bem e o mal da concepção humana, assim encarno todos estes sentimentos extremos; mas mesmo mergulhado neste conflito, procuro libertar-me desta infinita pluralidade, pois sinto e não tenho dúvidas sobre isto, que tenho um dever maior, o de domar esta energia avassaladora e administrá-la, - o mal maior, a mente insana que existe em mim, para que eu possa ser eu mesmo, como desejo que seja, no fundo da minha consciência. É um trabalho hercúleo, mas creio que poderei realizar algo, ainda nesta breve passagem, neste lapso de tempo que me coube agora.

DO CAMINHO INDIVIDUAL

(dentro do Universo Relativo)

A nobreza e a vileza de sentimentos poderão coexistir em uma só mente, enquanto esta não possuir o seu domínio, pela prática da experimentação, da meditação, através do sofrimento e do prazer, pela observação do comportamento dos outros seres e das suas reações junto ao meio e dos resultados advindos.

Vagueio por vezes no limiar de cometer a vileza e, às vezes a cometo dentro da minha consciência e não me culpo por tê-la praticado. Mas mesmo assim, uma censura interna brota ao deparar-me com a minha consciência maior e dominante.

Mas onde estará o caminho para o domínio total ?. Estaria em fugir do meio que nos induz a cometermos o ato vil, ou não fugirmos e enfrentá-lo, para provarmos perante nós mesmos que possuímos uma força maior?.

Sabemos que a maior vitória do indivíduo não é vencer as maiores competições do mundo, não é subjugar o inimigo, nem dominar as nações, nem conquistar a maior riqueza material, nem mostrar maior sapiência perante os outros, mas vencer as suas próprias limitações e deficiências, as quais são do seu conhecimento; isto sim, é o seu maior adversário. (Mas quando se descobre isto?.)

Para que possamos superar este desafio, o caminho existe, mas é por demais difícil e às vezes impossível completá-lo em uma única caminhada. O trajeto é longo e sinuoso até atingirmos o limiar do portal da ausência de paixões.

Neste portal, a essência individual terá alcançado a serenidade absoluta, onde a vida e a morte física perdem o significado que habitualmente damos, o bem e o mal perdem o sentido que lhe atribuímos e, as paixões da alma já se esvaíram naturalmente e o

sentimento e o verdadeiro significado do amor serão por fim revelados.

Sentimos assim, que estamos sendo submetidos a experiências a cada instante da nossa existência, ao contatarmos o semelhante e apreciarmos as suas reações e as nossas diante de um confronto de opiniões ou posicionamentos, ou ao contemplarmos a natureza e a sua energia em ação, por vezes destruidora e transformadora, por vezes purificadora, vivificadora e acolhedora. Isto tudo, por um lado devemos considerar como impessoal, mas por outro lado devemos aproveitar a oportunidade para o verdadeiro enriquecimento pessoal.

DA SOLIDÃO

Quero estar só para pensar, meditar e ser eu mesmo.

Quero estar só para desligar-me e libertar-me do absurdo materialismo que nos cerca, onde os indivíduos ao pensarem que são eternos como unidade física, querem o poder total para si, criando com isso um interminável confronto de opiniões e de reações violentas entre eles e, em decorrência disto, gerando o sofrimento desnecessário para todos.

Quero estar só, pois sinto-me cercado pelo egoísmo extremo das criaturas que a mim se assemelham e, que por vezes, me estimulam e me influenciam para a prática do que antes abominava.

Quero estar só para não sentir-me só, pois mesmo entre a multidão das ruas ou no convívio com as pessoas mais próximas de mim, sinto nelas um extremo vazio de emoção, de calor humano, de justiça, de compreensão, de solidariedade, de irmandade. Todos agem, como se cada um fosse um indivíduo-universo, único em ambições e desejos, esquecendo-se de que todos que aqui estão, terão que compartilhar um mesmo espaço e tempo.

Quero estar só para repensar a vida, o já feito e o por fazer, dentro do curto tempo que me resta nesta breve existência. Só, da espécie humana, mas quero estar entre as espécies mais naturais e verdadeiras por sua própria formação. Estas espécies, nossos irmãos animais, vegetais ou minerais tem muito a nos ensinar pela sua própria natureza, através de suas ações e reações naturais, de certa forma previsíveis para o observador atento.

O homem, que a si mesmo se intitula homo sapiens, na verdade é um tolo que ainda não aprendeu a utilizar melhor o seu desenvolvimento cerebral, ou seja a sua grande capacidade de observar e memorizar fatos, relacioná-los a seus efeitos e disto

tirar o melhor proveito para o benefício e felicidade de todos.

A solidão que busco não é a solidão em si, como um meio de fuga para não conviver com a vulgaridade humana, mas a solidão do distanciamento das forças negativas que a minha alma carrega e a dos meus irmãos; é uma solidão na qual se desponta o brilho e a largueza imensa de um universo de mentes lúcidas que de nós se aproximam e nos energizam com pensamentos positivos. Nesta solidão divina, apenas abro a minha mente, despindo-me de toda a cultura e dogmas viciados e preestabelecidos, num trabalho de assepsia total e necessária, para que ela possa se nutrir das idéias que chegam, advindas da visão do universo positivo que nos envolve.

Esta é a solidão da maestria, a solidão que buscaram e buscam as mentes mais brilhantes da humanidade, para produzirem as grandes artes, ensinamentos e descobertas.

Nesta solidão, ganharemos então a energia e a lucidez suficientes para nos refazermos física e mentalmente, afim de que possamos continuar a nossa missão entre os nossos semelhantes.
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