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Artigos-->You Are Welcome To Usina -- 16/04/2003 - 18:33 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Em letras estendidas em verso, à procura do mistério incandescente que ilumina energicamente as palavras, Cesariny transforma-se em afiadíssima lança ímpia, autêntico incenerador do pecado antecipadamente perdoado. Morde fundo, enraivecido a babar-se em mel...



"Oh... Como sinto estes parvos a sentirem-me estranho e não sei como adoçá-los..."



Aprecie-se o vatíssimo um naquinho:



Entre nós e as palavras há metal fundente

entre nós e as palavras há hélices que andam

e podem dar-nos morte... Violar-nos... Tirar

do mais fundo de nós o mais útil segredo

entre nós e as palavras há perfis ardentes

espaços cheios de gente de costas

altas flores venenosas... Portas por abrir

e escadas e ponteiros... Crianças sentadas

à espera do seu tempo e do seu precipício




Cesariny, se conhecesse e metesse um só poro na Usina, não descansaria enquanto não escacasse o monitor bem no centro da cabeça dos anjos anjolas que por cá andam a fingir que voam. Não, não descansaria até que lhes depejasse sobre o caco a anilina fervente da cor certa. Seria bem capaz de esvaziar a bolsa até rasgar para lhes oferecer em sorriso às curvas um doberman, cadela com corte de orelha à diabo, para lhes comer as mãos rentes à borda da manga arregaçada.



Viria logo enviezar-me a recomendação: "Quem és tu Torre para me dares um sinal destes? Que parvalheira é esta que atiçaste ao faro da minha janela?"



É... E eu?! Eu teria de ir com verso, continuamente às voltas, para suportar-lhe os raios do olhar até que tossisse e sorrisse em largo adunco, mensagem gestual de que estava a cair-lhe bem...



Oh mãe... Que graça tem nascer

para suportar a inteligência do pai

vá... Mãe... Diz-me... Que graça tem?!




Arre... Mário... Empresta-me o título do poema para justificar uma palavra:



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Torre da Guia

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