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Artigos-->POR QUE VIVO? -- 15/02/2002 - 11:48 (João C. de Vasconcelos) |
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POR QUE VIVO?
Ó Deus!
Por que me deixou no abandono,
neste mar de lágrima e de sofrimento?
Sinto-me sufocada, debatendo-me nestas águas,
onde minhas forças parecem chegar ao fim,
pois, o ar que ora me falta,
não sei onde está!...
Senhor!
Que dor imensa!
É tão grande a minha dor que as palavras
seriam insuficientes para defini-la,
pois, o que minha alma chora,
meus olhos não têm lágrimas para molhar,
meu coração que seca.
Este coração que sangra,
bate descompassado e atordoado,
esvaziando-se da seiva que me fazia viver...
Por que Pai,
fizeste ou deixaste fazer isto comigo?
Tu que és todo poderoso e
a suprema bondade,
pois foi o que disse o Teu predileto Filho,
jesus:
que não se move uma folha sequer,
em todo o universo,
sem ser do Teu conhecimento.
E agora, onde estais que não te acho!
Será que o mundo que me encontro não é o Teu?
Por que me castiga, de forma tão dura,
fazendo-me sofrer tanto e também
criancinhas inocentes?
Mais uma vez volto a Ti implorar:
leva-nos desta vida,
de tão pouca vida!
- Querida Filha!
O meu mundo é de amor, que também é teu!
Amo tudo e todos que criei,
portanto, não os criei para o sofrimento e
nem para dor,
mas sim para o amor e para a felicidade.
Se hoje te encontras perdida neste mundo de sofrimento, compadeço-me de ti e
não a esquecerei,
sequer um instante de tua vida...
Tens fé em Mim, querida filha!
O que parece ser um mar de sofrimento,
sem ter uma saída deste torvelim,
que diminui a visão de tua alma de enxergar
o que de tão bom estou te oferecendo;
saberás, um dia, a razão verdadeira e
justa porque passas por tudo isto.
Verás também, com imensa alegria que o mar
de sofrimento que te sufocas hoje,
não passará de pequenas gotículas,
que aos raios solares brilharão em diversas cores,
embelezando e dando sentido a tua vida,
que é um pedacinho da Minha.
Lembra-te filha,
que confiei em ti estas criancinhas,
que antes de serem tuas,
são também minhas queridas filhinhas.
Portanto, Inesquecível filha,
sou Eu agora quem pede:
Não te desespere, tenha paciência,
acredite em ti e
aceite com resignação o que te ofereci,
para tua glória em Mim.
Quando o desespero te atingir nas horas amargas
de tua vida,
Lembra-te que as avezinhas não possuem tetos
para se abrigar das intempéries da natureza,
nem o trabalho para adquirir os proventos
para seus sustentos e
nem assim, morrerão de frio ou de fome,
pois todos têm o que precisam...
Sou o alimento para os que têm fome,
o abrigo para os desamparados,
a justiça para os sofredores,
o amor que equilibra e acalenta os corações
aflitos, dando-os a alegria de viver para a vida,
que é a minha Vida.
Digo-te, ainda,
que estarei em todos os lugares
por onde terás que passar,
não para mudar o curso da tua caminhada,
pois isso cabe a ti fazer,
mas sim,
para vibrar de alegria com tua vitória.
João C. de Vasconcelos
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