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Artigos-->PERDÃO -- 11/04/2003 - 13:02 (João C. de Vasconcelos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PERDÃO





Meu irmão!

Confeço-te,

tantas e tantas ofensas eu fiz ao Pai,

que não posso enumerá-las integralmente.



Sei que nesta vida eu já desejei as coisas alheias,

enganei os meus semelhantes,

julguei-os,

Humilhei-os,

dei falsos testemunhos,

faltei com a verdade,

enfim meu amigo,

fiz tudo errado.



Reconheço os meus erros e estou arrependido,

e por isso,

eu te pergunto, do fundo de minha alma:

obtenho o perdão diante do Pai?



- Apesar de teus erros,

sei que voltarás para ao Pai,

mas quero te dizer:

nunca ofendeste e nem o feriste o Pai...



Ele é o infinito Amor e

está acima de tudo e de todos,

embora imanente em tudo e em todos,

é transcendente,

e ninguém pode Lhe atingir

ou Lhe ofender,

portanto, não tem o que perdoar.



Meu amigo!

Estás sujeito à Lei...,

como toda a criação do Pai,

e o Pai,

não muda a Lei...,

pois tudo que criou e cria é perfeito,

nada pode ser mudado, por ser perfeito.



Se feriste alguém,

feriste à Lei

e a Lei não mudará...,

portanto, meu irmão,

és tu que tens que mudar diante à Lei.



Se reconheces teus erros,

terás toda a oportunidade,

como todos terão,

de se redimirem, diante Dela,

mas sentirás, exatamente,

o que foi sentido pelo que causaste.



Enfim,

Eu te digo:

serás sempre tu mesmo,

responsável pelo que foi e que és,

dono do teu próprio destino,

portanto, tudo que fizerdes,

de bom ou de mau,

lembra-te:

estás fazendo a ti mesmo.



Irás ao Pai,

não pelo seu perdão,

mas sim pelos teus próprios méritos e

é aí que esta toda a sabedoria.





João C. de Vasconcelos



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