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Artigos-->Poema articulado... Para que a matéria o perceba... -- 10/04/2003 - 22:45 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não como alva hóstia trigueira que em cerimónia se toma para não perceber mais nada além daquilo, ázima e palatizada...



A mulher empina-se freada ao xaile

Negro de arminho tingido... Um crime

Que fez há meses mergulhando-o em tinta da noite

Só para dar tradição aos ombros

Enquanto chora as palavras da vida...

O amante que se foi... Os beijos que deu

E ainda lhe fervem no fio dos lábios.



Os sábios insábios escutam... Olham

Todos os contornos ao sabor do som

Enquanto um par de cornos sai da parede

Lembrando a morte de um touro bravo

Um daqueles que irrompia até matar...



Ouçam-ma arfar... Imaginem-na ao luar

Que entra pelas frestas das abóbodas

E caiem brilhantes sobre o inóspito mausoléu...

Ela está no céu e nós ouvimo-la cantar...

Em silêncio... Em total silêncio!




Torre da Guia
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