Antes, Lula-laite falava em "menas laranjas". Hoje, fala "abobrinhas", frases e conceitos pré-fabricados e é aplaudido de pé.
Vejam texto abaixo, "Agrofarsas II", algumas pérolas que Lula-laite repete a seus kamaradinhas adestrados, que aplaudem freneticamente o profeta-esotérico do momento. Reunindo as "abobrinhas" de Lula-laite, daria um ótimo porém fútil livro de "auto-ajuda". Quem sabe, "Vídia i óbria de Seu Lula"? Que tal?
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"Agrofarsas II
MÍDIA SEM MÁSCARA, 1 DE ABRIL DE 2003
Dalton C. Rocha, especial para o MSM
Não agüento mais. Escrevi artigo anterior desmascarando algumas das agrofarsas do Presidente Lula e de seus companheiros. Me enojo ao notar que as mesmas agrofarsas seguem sendo ditas e levadas a sério. Pouco adiantou eu ter desmascarado as agrofarsas anteriores. Ainda assim vou desmascarar outras agrofarsas ditas por Lula & Cia.
Agrofarsa 1: Os EUA sabem combater guerras mas não sabem produzir comida.
Os americanos sabem combater e vencer guerras. Sabem como produzir e inventar armas. Os americanos inventaram o revólver, o submarino militar, a metralhadora giratória, a metralhadora de cano único, o rifle de repetição, o cartucho metálico, o revólver calibre 38, a bomba atômica, a bomba de nêutrons, a bomba de hidrogênio etc. São de produção americana o fuzil M-16, o caça F-16, o caça F-15, o caça F-22, o caça F-14, o tanque Abrams, etc. Sim, os americanos sabem como produzir e inventar armas.
No entanto, os americanos sabem produzir comida também. Os EUA são campeões do mundo em produção de trigo e soja. Lideram as exportações mundiais de trigo. Embora menos de 2% dos americanos sejam agricultores, eles alimentam muito bem a população americana e exportam vastos excedentes. Os americanos sabem muito bem como produzir comida. Os americanos são bons tanto na guerra como na agricultura. Quem é ruim em produzir comida são os muçulmanos. O Egito dos faraós há 40 séculos atrás produzia o dobro da comida per capita que produz hoje. A Argélia quando era colônia francesa exportava comida. Hoje a Argélia morre de fome se não tiver dinheiro dos infiéis. O Iraque pagão foi o berço da agricultura. Hoje as televisões, quando mostram o Iraque, nunca mostram uma plantação por lá. Vêem-se ruínas, pessoas brigando por comida e água, bombas explodindo etc. Impossível se ver uma só plantação no Iraque. Em produzir comida os árabes são tão ruins quanto em produzir vitórias militares.
Agrofarsa 2: Os americanos gastam dinheiro demais com militares. Deveriam gastar mais com subsídios agrícolas.
Atualmente os americanos gastam apenas 3,5% de seu PIB em forças armadas. Há seis forças armadas nos EUA: Exército, Marinha, USAF Mariners, Guarda Nacional e Guarda Costeira. Tudo isto consome apenas 3,5% do PIB americano. Não faltam recursos para se subsidiar pesadamente os agricultores americanos. Eles recebem muitas dezenas de bilhões de dólares por ano do governo americano.
Enquanto isto as três Forças Armadas/sucateadas brasileiras recebem apenas 1,3% do PIB brasileiro. Quanto aos pobres agricultores brasileiros, não recebem um centavo de subsídio do governo Lula. Tudo o que os agricultores brasileiros recebem de Lula são invasões dos "sem-terras". Vale lembrar que FHC recebeu em palácio José Rainha, figura conhecida por estar respondendo a processo pela morte de um policial e de um fazendeiro. Daí vejam a atenção que os fazendeiros recebem do governo neste país. Caso os americanos comecem a subsidiar ainda mais a sua agricultura a exportação de produtos agrícolas pelo Brasil ficará no geral totalmente inviável. Rezemos para que os americanos gastem dinheiro em guerras mesmo.
Agrofarsa 3: Os EUA não produzem muitos tratores e máquinas agrícolas.
Na verdade desde a queda da URSS os EUA são os maiores produtores e consumidores de tratores do mundo inteiro. Igualmente os EUA lideram o mundo em produção de máquinas agrícolas. Em adubos os americanos lideram o mundo em consumo e produção. O mesmo país que tem a maior Marinha e a mais poderosa força aérea lidera o mundo em produção de tratores, colheitadeiras e adubos. Quem é ruim em produção de tratores e máquinas agrícolas é o Brasil de Lula. Até hoje o ano com maior produção de tratores no Brasil foi 1976. Até hoje o ano de maior produção de colheitadeiras no Brasil foi 1978. Os americanos sabem muito bem como produzir tratores. Quem não sabe aumentar a produção de tratores é o Brasil de Lula. De agricultura Lula só sabe produzir é muita agrofarsa mesmo.
Agrofarsa 4: O aumento da produção agrícola deve-se aos assentamentos do MST.
Errado. Ao longo dos 18 anos de "Nova República" não houve acréscimo de 1 cm na área plantada no Brasil. O aumento de produção deveu-se ao aumento da produtividade. Simplesmente os fazendeiros passaram a produzir mais e melhor. Eles fizeram isto mesmo com várias trocas de moedas, congelamentos, confiscos, greves, centenas de milhares de invasões do MST, etc. Os assentamentos do MST são incapazes de alimentar sequer os que vivem neles. Custa mais caro manter uma família de "sem-terras" assentada que manter o pagamento de um General de Exército com quatro estrelas. O custo da Reforma Agrária é imenso. O benefício nunca veio e nunca virá.
Agrofarsa 5: É bom um país fazer Reforma Agrária pois garante prosperidade progresso e unidade.
Todas as nações acima fizeram reforma agrária nos últimos 100 anos. As que morreram terminaram pobres. As ainda vivas estão todas na pobreza. Só mesmo um débil mental pode achar que Reforma Agrária garante prosperidade. Os 54 exemplos citados mostram outra coisa.
Agrofarsa 6: Quem não faz Reforma Agrária está condenado à miséria.
Errado. Há muitas nações que não fizeram Reforma Agrária alguma nos últimos 100 anos ou nunca a fizeram e estão muito bem. Vou listar 19 nações que nunca fizeram Reforma Agrária. 1- Alemanha. 2- Andorra. 3- Austrália. 4- Áustria. 5- Bélgica. 6- Canadá. 7- Dinamarca. 8- Espanha. 9- Estados Unidos da América. 10- Finlândia. 11- Liechtentein. 12- Luxemburgo. 13- Holanda. 14- Inglaterra. 15- Mônaco. 16- Noruega. 17- Nova Zelândia. 18- Suécia. 19- Suiça.
Precisa dizer mais para desmascarar esta agrofarsa?
Agrofarsa 7: Os maiores latifundiários do Brasil pertencem à UDR.
Errado. Mais de dois terços do território brasileiro pertencem a apenas três latifundiários: O governo os índios e o MST. Todos os demais proprietários de terras pequenos ou grandes não tem nem a metade das terras destes três mega latifundiários. Nem Lula nem os índios e nem o MST pertencem ou algum dia pertenceram à UDR.
Agrofarsa 8: As terras são mal distribuídas no Brasil.
Retirando os três megalatifundiários citados (governo, índios e MST) tem-se no Brasil um índice de concentração de terras que nos coloca em alto índice de distribuição de terras. Comparado o Brasil aos EUA lá a terra é 8 vezes mais concentrada que aqui. Vale lembrar que um MST americano seria de imediato encarcerado.
Nos EUA a fazenda tem em média 200 hectares hoje. Ela tinha cerca de 20 hectares há 100 anos. Concentrar terras enriquece. A terra é pior distribuída no Canadá, Austrália e EUA que no Brasil.
Agrofarsa 9: No Brasil as terras são naturalmente as mais férteis do mundo.
Errado. Nos mais de 850.000.000 de hectares de território brasileiro nenhum centímetro pode ser classificado "entre as terras naturalmente mais férteis do mundo". Na verdade em mais de 90% das terras brasileiras em se plantando tudo apodrece. Simplesmente nossas terras são ácidas e não tem fosfato. Há muitos milhões de hectares de terras no Brasil que tem altíssima fertilidade e produtividade entre as maiores do mundo. Isto não se deve a nenhuma dádiva da natureza mas sim ao homem. A correção do solo, a adubação e o trato correto fizeram terras brasileiras produzirem tão bem ou melhor que quaisquer outras terras do mundo. Esta fertilidade é artificial não natural.
Apêndice: O texto a seguir não é de minha autoria. Ele foi extraído do livro "A Moderna Agropecuária". O autor do livro e da parte abaixo reproduzida é Gilberto Moraes. Está tudo nas páginas 172 e 173 do livro citado. O livro foi publicado pela SAGRA-DC LUZZATTO editores no ano de 1993.
O fim do bolchevismo agrário.
A derrocada soviética já era prevista nos meios mais bem informados. Mesmo assim seu desfecho rápido e o mea culpa de seus pró-homens surpreenderam o mundo. À primeira vista parece fácil explicar o retumbante fracasso. Para um imenso arsenal de armas de guerra um ridículo estoque de alimentos. Para um invencível Exército Vermelho uns minguados sacos de trigo. Depois de mais de setenta anos da mais cara e ambiciosa experiência social da História ao mesmo tempo que sustentava no espaço sideral o mais requintado laboratório de exploração cósmica uma orgulhosa federação de nações se desmancha como um castelo de cartas. Terá sido longa ditadura que corrompeu a hierarquia? Terá sido a guerra nas estrelas a guerra fria que esgotou os recursos? Por isso ou por aquilo, por tudo ou por nada, o que falhou foi a cozinha, foi o alimento. Não foi o rico subsolo, não foi a intelligentzia da engenharia sideral, não foi a falta de coesão ideológica o que acabou. O mistério para o publicista Gorbachev estava na falta de motivação do mujik em aumentar a produção do capataz da fábrica de geladeiras, em melhorar o seu funcionamento. De certo modo não houve novidade na rendição do sistema soviético. Como em todos os cercos militares da História a fome acabou com a resistência. A singularidade no caso soviético se encontra em que se mediram dois sistemas sociais. E o desfecho parece definitivo. Acabou-se a ilusão da fazenda coletiva, da desnecessidade da propriedade privada, da atividade agrária distinta romanticamente da manufatureira e mercantil. Mas foi o fim da aventura ideológica de mais alto custo social e humano. A matança de milhões de mujiks e animais, a destruição de uma experiência milenar do homem do campo e do seu ecossistema tão grave quanto no caso dos índios americanos, aí está o saldo deste fim de século dos mais equivocados da História. Resta a segurança dos caminhos certos por descarte dos abandonados."