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Artigos-->Uma sociedade matriarcal daria certo? -- 06/04/2003 - 23:42 (José Roberto Braz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma sociedade matriarcal daria certo?



Recentemente li um artigo na usina do nosso colega Ginecologista Raymundo Silveira que apresentou suas profundas razões de natureza ideológica, teórica, prática e até de caráter pessoal, afirmando ser radicalmente a favor daquilo que se convencionou chamar de feminismo. Ele diz em seu artigo:



“Não existe mulher violenta”. Chamo [isso] de “dogma” porque não tenho como comprovar isto cientificamente. Mas a meu ver, poderá existir mulher subjugada, oprimida, drogada, vítima de abusos sexuais, de homens alcoolizados, ou doentes mentais; nunca violenta. Se considerarmos “violência” o direito, até biológico, de defesa que têm todos os seres vivos, então até as plantas merecem ser assim qualificadas. A meu ver, há uma maneira muito simples de provar, embora não utilizando o método científico, que é impossível existirem mulheres violentas. Basta consultar um livro de História. Nunca se ouviu falar de uma única mulher “Brucutu”, Caim, Gêngis Kahn, Herodes, Nero, Ivan, o terrível, Henrique VIII, Robespierre, Napoleão, Stalin, Hitler, Mussolini, Pol Pott, Idi Amin Dada, Kohmeini, Sadam Hussein, Anastacio Somoza, Papa Doc, Galltieri, Carlos, o chacal, Ströesner, Pinochet, Osama Bin Laden, George W. Bush, apenas para citar alguns homens cujos nomes me vieram à memória nestes poucos segundos...



...Mulheres violentas simplesmente não existem, repito! Elas são a meiguice materializada; a ternura tangível. Quem se dispuser a afirmar o contrário não conhece nada da alma feminina, confunde emoções, ou é simplesmente um misógino.”



Longe de qualquer tendência machista eu pergunto: - Será que a mulher seria mesmo capaz de instituir e conduzir um governo realmente justo? Como se sabe, a mulher não teve tantas oportunidades em cargos governamentais, no entanto consultando as poucas oportunidades que elas tiveram no decorrer da história podemos observar que não é bem assim como afirma nosso amigo Raymundo.



No ano 256 d.C. um nobre chamado Odenato recebeu do imperador romano Galieno o título governador de todo o Oriente. Isto foi em reconhecimento da sua vitória sobre o Rei Sapor, da Pérsia. Por fim, Odenato autodenominou-se “rei dos reis”. Em 267 d.C., no auge de sua carreira, Odenato e seu herdeiro foram assassinados. Sua esposa Zenóbia assumiu a posição do marido, já que seu filho era ainda muito novo. Bela, ambiciosa, administradora capaz, acostumada a participar em campanhas militares com o marido e fluente em diversos idiomas, ela conseguiu conquistar o respeito e o apoio de seus súditos. Em 269 d.C., surgiu uma oportunidade para Zenóbia expandir seus poderes régios, quando apareceu no Egito um pretendente disputando o domínio romano. O exército de Zenóbia marchou rapidamente para o Egito, ESMAGOU o rebelde e tomou posse do país, proclamando-se assim, rainha do Egito.



Num caso mais recente, nós podemos citar também o fato ocorrido no país vizinho a Argentina. Quem não se lembra da então primeira ministra da Inglaterra Margareth Thatcher que não mediu esforços para acabar com os argentinos por causa das Ilhas Malvinas.



As mulheres do “poder” não tiveram a menor piedade das centenas ou talvez milhares de vidas ceifadas nessas batalhas sangrentas e cruéis. Iguais aos homens, elas enxergaram apenas os seus próprios interesses!





A mulher não precisa necessariamente assumir o poder para revelar as mesmas tendências violentas do sexo masculino. Quem não se lembra do relato bíblico de João batista? A narrativa diz que no aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou para ele nessa ocasião e ela agradou tanto a Herodes que ele prometeu dar-lhe tudo que pedisse. Ela disse então sob instigações de sua mãe: “Dá-me aqui, numa travessa, a cabeça de João Batista!” Contristado, o governante cumpriu sua promessa decapitando o inocente João Batista.



Voltando a atenção para os dias atuais, lembrei de um caso recente ocorrido nos Estados Unidos. Uma mulher sabendo que o namorado não se casaria com ela por causa de seus dois filhos, colocou as crianças num veículo e o jogou ribanceira abaixo matando as duas crianças!



Dia desses uma senhora de mais ou menos uns 70 anos foi presa em flagrante transportando uma grande quantidade de cocaína dentro de suas partes íntimas. Ora, todos sabemos o mal que essa mercadoria representa e o poder de destruição que ela causa aos seus dependentes e familiares. Será que essa velhinha desconhecia esse detalhe?



Agora o que dizer da mulher executiva que de certa forma detém o “poder” no mercado de trabalho? Será que a mulher demonstra realmente que ela é a meiguice materializada ou a ternura tangível como diz nosso colega Raymundo?



Pensando na minha querida e já falecida avozinha eu diria que sim, mas as evidencias revelam que não! Os profissionais de RH não trazem boas notícias sobre elas!



Uma matéria publicada na Revista Vencer de outubro de 2002 pg. 40 traz o assunto intitulado: “Executivas em xeque”. Essa matéria revela que as feministas que lutaram para conquistar seu espaço no mercado de trabalho, se tornaram um problema sério adivinha para quem? Se você disse aos homens você errou! Elas se tornaram um perigo para a própria mulher! “...A executiva não é solidária com outras mulheres” diz a revista”. Esse fenômeno universal das superexecutivas foi denominado de “Síndrome da abelha rainha”. A mulher executiva imita o bom mineiro de ser solidário com próximo, no caso da próxima... só na morte, escreveu Julio Lobos, um profissional de Recursos Humanos. Sua pesquisa revelou que a mulher até aceita ser ultrapassada injustamente numa promoção por um homem, mas jamais “engole” ser superada por outra mulher, ainda que com justiça. “A mulher poderosa é como uma abelha rainha: não estabelece ponte para outras mulheres”, diz.



O que dizer das mulheres que ocupam cargos menores? Uma outra pesquisa revelou que elas “detestam” ou não suportam a idéia de ter de trabalhar com outras mulheres principalmente quando seu superior hierárquico tem o mesmo sexo!



Desta forma quem garante que a mulher, uma vez no poder, não irá se tornar tão arrogante e linear quanto seus predecessores masculinos? A hora da mulher executiva talvez tenha chegado, mas convém segurar as trombetas! Derrocar o homem do poder nas organizações ou na política com um melhor resultado não dependem só delas. E mesmo se conseguirem, nada garante que as coisas mudem significativamente.



E é claro que não podemos generalizar! Eu mesmo trabalhei com uma Chefe Executiva que era uma maravilha de pessoa, a meiguice materializada ou a ternura tangível, mas existem homens assim também! O problema é quando o poder vai pra mãos de pessoas ou grupos errados!



Por fim eu quero concluir dizendo que o livro sagrado a Bíblia tão combatido aqui na Usina acertou mais uma vez quando afirma: - “Não é do homem terreno que está o dirigir dos seus passos”, e “ Homem tem guiado homem para o seu próprio prejuízo”.



p.s. homem entende-se aqui “ser humano”





José Roberto Braz

Consultor de empresas, músico e produtor de áudio digital

jrwebjornal@ieg.com.br

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