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Artigos-->Ele Fala Sem Palavras -- 31/05/2001 - 21:49 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ele Não Fala.





O céu está nublado, talvez, por solidariedade ao meu estado de espírito. Uma tristeza infinita toma conta do meu coração; sem direito e com pouca razão.

Tenho tudo e nada sou!

É um daqueles dias em que você acorda sem vontade; gostaria de não ter retornado do sono e, quiçá, dos sonhos, dos quais, sequer se lembra; talvez tenham sido pesadelos.

Uma noite mal dormida, o despertar revoltado, sob os sons de alto-falantes.

É a revolta pela ausência de quem faça cumprir as leis. Leis inúteis, pois, se quem as produz é o primeiro a atropelá-las, não irá correr atrás de sua observação, a menos que lhe convenha.

O brasileiro vai começar o seu dia. E, que dia!

É tanta a fúria que mesmo antes de um banho, liga o computador para, exacerbado, passar para o papel toda a sua revolta. Uma mensagem ao inútil legislativo municipal ou, talvez, ao executivo, que mantém um caríssimo organismo de engenharia de tráfego para “fiscalizar” o cumprimento das leis de trânsito.

Mas, em primeiro lugar um espiadela na caixa de mensagens.

Uma música suave (a mesma que continuo ouvindo, faz mais de uma hora) acompanha a abertura de uma linda mensagem de “Bom Dia”.

É maravilhoso este caminho da Internet.

Os amigos mais sensíveis acalentam o nosso coração com essas maravilhas. Pessoas que, muitas vezes nem sabemos onde moram. Sabemos que são amigas, sensíveis e que a marca registrada, além da sensibilidade é um D (com um pequeno corte transversal).

Respira-se suavemente, o coração palpita, novamente, em uníssono com a “brisa” que nos traz a paz, mais uma vez, através de uma nova mensagem vinda de longe, lá do extremo sul do país, pelas mãos de uma “brisinha”.

Os “bom dia” se sucedem, iluminam o dia; vindos de Jacareí, São Paulo, Brasília, Belô, Viçosa e a sensação é, cada vez mais gostosa. O sorriso aflora, a gratidão, também e com ela as lágrimas vão tomando assento no canto dos olhos e, incontidas transbordam a emoção e a alegria de ter amigos, de ser querido e lembrado.

Faço, novamente, uma pausa para que elas fluam com liberdade...

E agradeço a Deus por vocês. Vocês todos a quem eu amo e não nomeio e, nem é preciso.

O nosso sentimento é impessoal e, incondicionado como o amor deste meu amigo que me percebe a emoção e me olha no fundo dos olhos. Espera... Sentindo, tentando compreender as razões da minha incontida emoção e, até, talvez o porquê destas lágrimas que ele quer entender e não consegue. Viu que conseguiu a minha atenção e olha fundo nos meus olhos e diz, com o seu olhar amigo: estou aqui!

Mas, meus olhos úmidos não respondem e ele insiste, em sua sensibilidade; não sabe falar mas, em festa, invade o meu espaço e me faz sorrir, lambendo os meus pés.

Carlos Gama.www.suacara.com

31/5/2001 – 13:43 h





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