Pedroca... Pedroca... Não sejas tão truculento com a “musa”.
Então é isso?
Pedroca, pensa que a “musa” gosta de
“tabefes, trusquiões, tapas, unhadas e toda sorte de judiações.”
Choveste no molhado...
Pois todos esses vocábulos “elogiosos” estão na mesma semântica...
Mas gostei, imensamente, do reforço. Muito mais de saber-me “lida” por arauto de estirpe tão culta, que me faz verter lágrimas de comoção.
Eu...
Humilde dama, tão carente de palavras bonitinhas e suaves. Adoro um carinho pungente que me erice os poros irrigados desta pele macia, sedosa e sedenta de carícias “mil”.
Não vês que tenho, já, no próprio nome, a flamejante “ardência” das fêmeas trôpegas à procura da ternura em cio lento?
E tu, Pedroca meu... Não percebes que acabas de confessar-te meu súdito, também, ao afirmares que gosto de maus tratos?
O “Meu Guri”, de quem te vislumbro nas entrelinhas um sólido ciúme, não tem tempo para amenidades românticas. E é muito jovem! Foge ao meu gosto mórbido de me apegar a velhotes senis, que me afetam a ternura inata, talvez reflexo do grande amor que tinha pelo meu adorado avozinho... Snift!!! .....
Teu opróbrio discurso só te condena, meu véio...
Andas a assistir a progamecos da TV que não combinam com tão nobre culto!
Encontro-te no “Teatro do Fajuto”, ou no “U-zine extra!”
És uma inspiração à paródia, meu caro “colunista prestes ao enfarto”. Não pensavas, tu, que iria, eu, perder tão grande chance... Ou pensavas?
Afinal, preciso sempre de uma combustão sarcástica, para sobreviver aqui,