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Artigos-->O que Camões pensaria a respeito? -- 26/03/2003 - 09:12 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É, talvez, o grande mal da humanidade: reconhecer seus grandes valores depois de mortos... E vangloriam-se da grandeza de quem não reconheceram em vida...

Vejam como um poeta pode “captar” o sentimento de outro, falando por ele:



Notinha elucidativa:



As repetições (enfáticas) na introdução acima são propositais.

É necessário que isso se explique, por causa dos “pseudo-intelectos” que ousam “parafrasear” a outros, achando que sua imbecil forma de escrever fica “melhorzinha”. O que me faz rir um bocado, diante de tamanha inocência... Puft!

(Milene Arder)





“Psicografia Poética de Camões”



Não sou um tempo

Ou uma cidade extinta.

Civilizei a língua

e foi posta em cada verso.

E à fome condenaram-me

os perversos e alguns

dos poderosos. Amei

a pátria injustamente

cega, como eu, num

dos olhos. E não pôde

ver-me enquanto vivo.

Regressarei a ela

com os ossos de meu sonho

precavido? E o idioma

não passa de um poema

salvo de espuma

e igual a mim, bebido

pelo sol de um país

que me desterra. E agora

me ergue no Convento

dos Jerônimos o túmulo,

quando não morri.

Não morrerei, não

quero mais morrer.

Nem sou cativo ou mendigo

de uma pátria. Mas da língua

que me conhece e espera.

E a razão que não me dais,

eu crio. Jamais pensei

ser pai de tantos filhos.





Luiz Vaz de Camões

Por Carlos Nejar



Já leu a minha nova série “U-zine extra?



U-zine extra! (1)



U-zine extra! (2)



Leia, também, Caroline Rocci:





Bosta raciocina? (ou: "O portuga Fede")

Muito instrutivo!

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