Para falar um pouco sobre Nietzsche. O “discípulo de Zaratustra” que escreve de vez em quando aqui tem uma visão atrasada e reacionária, senão fascistizante, da obra de Nietzsche. Os textos do filósofo têm de ser revistos, assim como os de Marx e Lênin. Curiosamente, as posições de Taitson Bueno, nos artigos por ele apresentados, admitem conceitos emitidos por Nietzsche que precisam ser melhor explicados, tais como “homem nobre” e “escravo”. Taitson citou Deleuze, mas fiquei sem saber se realmente a leitura dele é deleuziana, ou seja, de esquerda.
Nietzsche realmente rejeitou o socialismo, mas se aproximou do anarquismo. Para Nietzsche, o nacionalismo é uma neurose, e isso ele disse em Ecce Uomo. A guerra seria uma troca de neuras. Notável seria também a fraqueza, o recalque e o ressentimento do homem no comando da máquina de guerra. O comandante dos fortes demonstra fraqueza, senão debilidade, no campo mental e intelectual, e conduz seu império capitalista, com ímpetos suicidas, para a décadence.
Dromingos de Oliveira agora se manifesta a favor da revisão do bloqueio ao comando “busca”. Sim, Dromingos, sou eu, o “Luiz”, e que quero mais respostas às minhas perguntas.