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Artigos-->Se Camões fosse Bocage... -- 17/03/2003 - 19:06 (Roberto Cursino de Moura) |
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Arma minha viril que estás em riste
Tanto tempo nesta vida rijamente
Repousa lá na cama ternamente,
Depois de tanto amor que jamais viste.
Se lá na alcova escura, onde subiste,
Memória desta transa se consente,
Não te esqueças daquela flor ardente
Que entre as pernas dela ainda existe.
E se vires que possa endurecer-te
Alguma coisa do tesão que me ficou
Do gozo sem tamanho do boquete
Peça a ela, que de porra lambuzou-se,
Que tão cedo de lá te volte ao flerte
Quão cedo o teu semen ejaculou-se
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