Usina de Letras
Usina de Letras
34 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63166 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51656)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4932)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6351)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->O Flanêur de Supermercado -- 11/03/2003 - 09:38 (Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
________________________________________________



Leio os colunistas da Folha. Há um "Rabbit" lá também, quem sabe parente do "Paul Rabbit" que fez furor aqui no Usina e até saiu num zine de Jônatas.

________________________________________________



Há gente neste "sáite" que me faz lembrar a frase de Juca Chaves: "a cabeça de cima é a democracia, mas de baixo a ditadura". Contra o comunismo, democracia (segundo Glauber, palavra muitas vezes sinônimo de "capitalismo moderno"); contra a trapaça, o logro barthesiano da literatura, a polícia da gramática!

_________________________________________________



Leio a FSP. Nela, um flanêur de supermercado divaga sobre o socialismo enquanto escolhe um shampoo para as poucas madeixas; num aeroporto, encontra tempo para discutir o sexo dos anjos. Outro sofisma e dá chilique: quer dar umas chibatadas no mundo islâmico. Outro psicanalhisa o 11 de setembro e chega à conclusão de que os EUA são atraentes até a loucura: "yankee, go home with me!" Os palestinos, pondera o psicanalha, explodem para saciar o próprio narcisismo. Querem ser coadjuvantes da sociedade de espetáculo. Um quarto lança um filme, que é acarinhado na Folha pelos colegas de redação, assim como as peças tutancanônicas do filho do dono. Numa das cenas do filme, um bandido acabou de matar a mãe da garota, que, ao ser estuprada, gargalha. Depois o dublê de jornalista/cineasta vem à boca de cena fazer sermão sobre a falta de dinheiro do cinema brasileiro, a preferência dos patrocinadores por filmes com histórias da carochinha, etc, etc.

Uma bolsa para tirar crianças do tráfico é apresentada como "bolsa-tráfico", como se a bolsa fosse para alguém traficar.

__________________________________________________

Quero ver o filme Dyeguez, de Kaká Deus.





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui