Sinto o embelezamento do destaque admirativo, oral e escrito, sobre o nome de Manuel Bandeira, logo que os brasileiros mais académicos o citam. E refiro "mais académicos" porque infelizmente os menos letrados não têm consciência exacta sobre a qualidade do soro que escorre da epiderme existencial de tão ilustre apóstolo e mestre das letras em português.
Deste vate de voos livres, nos emocionantes tempos em que andei a cheirar de negra capa o privilégio do licenciamento, recordo-me ainda perfeitamente da análise sobre um poema que tinha saído para o êmbulo poético directamente de um jornal. O lente exemplificava o modo fácil como o poeta absorvia a vulgaridade quotidiana e a transformava num esplendoroso arroubo literário.
Do poema que ambiciono rever, porque demonstra o belo do conteúdo aparentemente simples, não tenho referência, embora tenha dispendido em vão alguns esforços a procurá-lo.
Para muito menos em paradigma, ensaio idêntica experiência sobre o escrito exposto que recolhi no JN de 28 de Fevereiro ido.
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