Não sei se Nostradamus previu isso. Mas a data 11 de setembro pode ser vista e, quem sabe, interpretada de uma maneira singular no livro do Apocalipse de São João, da Bíblia Sagrada. Lembremo-nos: no dia 11 de setembro de 2001 foram derrubadas as torres gêmeas do WTC, em Nova Iorque, por aviões de passageiros lançados por pilotos suicidas como se fosse um ataque kamikaze do Japão durante a II Guerra Mundial.
Tanto em nosso calendário (11/9), quanto no calendário inglês, que coloca o número do mês antes do número do dia (9/11), podemos ler frases aterradoras, como as que seguem (*):
Apocalipse 9, 11: “... e tinham sobre si por seu rei um anjo do abismo, chamado em hebreu Abaddon, e em grego Apollyon, que segundo o latim quer dizer Exterminador”.
Apocalipse 11,9: “E os das tribos, e povos, e línguas, e nações verão os corpos deles estirados por três dias e meio: e não permitirão que os seus corpos sejam postos em sepulcros”.
Especialmente a segunda frase é bem significativa: pessoas de mais de 60 “tribos” (países) perderam a vida naquelas fatídicas torres, inclusive brasileiros.
O Armagedon foi a batalha mais importante realizada no mundo antigo, entre egípcios e sírios, na localidade de Meguido, próximo à atual cidade de Nazaré, onde viveu Jesus Cristo. Com a ameaça de uma nova guerra, envolvendo os EUA e o Iraque, fica a apreensão de todos os cidadãos do mundo quanto ao que poderá ocorrer, caso Saddam Hussein realmente despeje algumas armas químicas sobre os soldados americanos e sobre a população de Israel.
Segundo o Apocalipse, um novo Armagedon, a maior, a última e decisiva batalha a ser travada ocorrerá na região do antigo Meguido. Será dessa vez o começo do fim?
Enquanto isso, para quem crê, resta rezar, rezar e rezar, para que os donos do mundo resolvam suas questões políticas de modo pacífico. Para isso, devemos nos unir numa campanha mundial pela paz. Numa caminhada de paz com muitas orações, não com panfletagem vazia e hipócrita. Não a paz dos “peaceniks”, da esquerda cheia de ódio, tanto fala em paz, porém prega a destruição do capitalismo, do cristianismo e do “neoliberalismo” – em última instância, dos EUA. Não da turba frenética, que nas três reuniões do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, pede paz, mas não diz uma palavra sobre o massacre chinês sobre o Tibete, e apóia ditadores e demagogos como Fidel Castro e Hugo Chávez. Não do crápula Chomsky, admirador de Pol Pot e do Kmer Vermelho, que defende Saddam Hussein e combate George W. Bush dentro da própria casa.
Resta, pois, apenas rezar, rezar e rezar. Na crise dos mísseis em Cuba, em 1963, na iminência de ataque nuclear, católicos americanos faziam filas e filas para a confissão, que poderia ser a última. Será hora de prepararmos nossas almas para a derradeira viagem para o além?
PAZ PARA O MUNDO!
(*) Extraído do Apocalipse de São João, in “Bíblia Sagrada”, Edelbra, Erechim, RS, Trad. do Pe. Antônio Pereira de Figueiredo.