Vivemos hoje, como nunca na historia humana, um tempo árido e alienante do ponto de vista sociocultural e humano. A educação formal, deficiente ao extremo na formação das sensibilidades, forma consumidores para o mercado ou comerciantes; não forma inteligências, estetas ou filantropos.
Esses nascem e se educam pelas margens, aos troncos e barrancos, forjados pela necessidade natural de que hajam mentes vanguardistas e questionadoras.
São a minoria pensante do planeta que ousa olhar para os lados.
Hoje vivemos com uma falsa consciência absurda.
Entende-se por paises desenvolvidos, primeiro mundo, os paises que vivem de espoliar os paises pobres; O capital passou a ser o grande agente supremo das relações; o homem, mero detalhe.
Como resultado disso, assistimos estarrecidos ao espetáculo dantesco de estupidez, violência e indignidade em que a humanidade, reduzida a mercadoria descartável, debate-se perigosamente perto da demência.
O caos dessa falsa consciência, ali mais, aqui menos, e´coletivo.
Hoje, qualquer ser humano inteligente há de ser contra um certo tipo de cultura (seja educacional, religiosa, comercial, politica, etc. ) que descarta a solidariedade e a dignidade como valores.
E´preciso desligar as televisões, os computadores, os movimentos supérfluos e apressados do espírito, para resgatarmos do fundo do nosso ser a verdadeira cidadania que temos: a do reino dos céus, a alma dentro de nós.