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Artigos-->Inteligência Artificial -- 03/02/2003 - 09:13 (Renato Rosatti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em 07/09/01 estreou no Brasil a tão esperada ficção científica “Inteligência Artificial” (A.I. – Artificial Intelligence), dirigido por Steven Spielberg, num projeto em parceria com o genial cineasta Stanley Kubrick (que faleceu antes do início das filmagens), a partir de uma história do escritor Brian Aldiss. Participam do elenco o garoto Haley Joel Osment (o mesmo de “O Sexto Sentido”) em outra excelente performance, e o jovem Jude Law (do drama de guerra “Círculo de Fogo”), além de Frances O´Connor, Sam Robards e o experiente William Hurt.

O menino Osment interpreta o robô David, que foi criado para sentir emoções e que tem a capacidade de amar. Num futuro não muito distante, o planeta sofreu uma grande inundação nas cidades litorâneas devido ao derretimento das calotas polares pelo superaquecimento do sol através do efeito estufa. A natalidade passou a ser controlada pelos governos e as grandes empresas de robótica criaram então andróides como filhos para as famílias que por algum motivo não podiam ter suas crianças. O robô David foi concebido como a mais sofisticada versão da robótica com capacidade de sentir o amor, e ele foi então passado a uma família cujo filho estava em estado de congelamento devido a uma enfermidade terminal, aguardando o despertar num momento de tecnologia mais favorável à cura.

Após um tempo de adaptação para todos no relacionamento de David com os pais (O´Connor e Robards, um funcionário da empresa que concebeu o pequeno robô), o filho “real” do casal acaba despertando e se junta novamente à família, gerando alguns conflitos e um incidente que leva os pais a abandonarem David à mercê dos perigos de uma civilização preconceituosa contra as máquinas. A partir daí, o pequeno robô, ajudado por um outro andróide (Law) criado como amante sexual dos humanos, parte em busca de seu espaço num mundo hostil e seu sonho de se tornar humano e ter seu amor reconhecido pela mãe.

Os efeitos especiais são magníficos como já é de se esperar numa produção de Spielberg, destacando-se as cenas de uma New York inundada onde apenas os prédios mais altos estavam acima do nível do mar, lembrando um outro filme similar, “Waterworld”, com grandes cidades totalmente submersas. A história do robô com sentimentos e que quer se tornar humano, no estilo do conto de fadas “Pinóquio”, lembra também outro filme de FC recente, “O Homem Bicentenário”, com Robin Williams e baseado em obra do escritor Isaac Asimov. E Spielberg sabe muito bem como contar uma história de entretenimento, a exemplo das outras ficções científicas que dirigiu, “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (1977) e “E.T. – O Extraterrestre” (1982), de onde percebe-se inspirações para esse “Inteligência Artificial”. Ele abusou um pouco do sentimentalismo e o filme se arrasta em alguns momentos em seus longos 146 minutos, e certamente se Kubrick ainda estivesse vivo, com sua visão de um mundo decadente e com pouco espaço para conclusões otimistas e “felizes”, o filme tomaria outros rumos. Mas, como cinema de entretenimento, a especialidade indiscutível de Spielberg, ele funciona bem e cumpre seu papel.
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