O bem ou o mal, no Beijo do Vampiro, novela das 19 horas da Globo, possui uma incoerência.
Os Vampiros, como seres sem coração, malignos e impiedosos, muitas vezes se preocupam em mostrar sua maldade, fazendo questão de frisar que o sentimento deles é totalmente contrário aos dos seres humanos.
No aniversário de Zeca, o príncipe das trevas, houve duas festas de aniversário. A dos humanos e a dos vampiros, que era dito tudo ao contrário, como vida, dizem morte, gostar, dizem odiar, dia,dizem noite.
Só que o autor se atrapalha e nos confunde, pois o vampiro- mor, Boris, diz amar,que é sentimento dos humanos, diz estar triste com alguém, onde ficou arrasado, quando Mina foi embora.
Mas como tudo é o contrário, ele não devia estar triste e sim feliz, não devia se sentir solitário, muito menos deprimido, sentimento que não combina.
O Beijo do Vampiro é uma excelente novela, pois diverte e entretém, que é a intenção dela, porém o autor como seguiu a linha de dizer tudo inverso, tem que permanecer seguindo.
Os Vampiros dão um show à parte, Ameli com sua risada inconfundível, como o atrapalhado Bartô; Zeca trabalha muito bem, só que a trama tem poucas mordidas, nada se resolve.
Eu pessoalmente preferia que Boris não morresse, Rodrigo ficasse com Lívia, que esqueceu de fazer uma plástica no seio, onde fica junto ao estômago; o promotor deveria ficar com a empregada de fato, pois nem em novela patrão fica com empregado.
O namoro dos meninos é totalmente “non sense” as crianças já são bastante precoces, colocaram até Gui e Juninho para namorarem com suas respectivas irmãs.
No mais, é só assistir os próximos capítulos, e rezar para não colocar no lugar mais uma “pérola” de audiência, pois este horário nunca mais tinha alcançado uma audiência desta magnitude.