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Artigos-->Conheça a Ilha Padrão para o Lula -- 03/01/2003 - 16:27 ( Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dissidente cubano é proibido de receber prêmio na Europa





Por Anthony Boadle



HAVANA (Reuters) - O dissidente cubano Oswaldo Paya disse na sexta-feira que não recebeu permissão para viajar a Strasburgo, França, para receber o maior prêmio europeu dos direitos humanos. Além disso, Paya afirmou que sua casa foi alvo de vandalismo.



Paya, líder de uma petição por reformas democráticas no regime unipartidário de Fidel Castro, deveria receber o Prêmio Sakharov de Liberdade do Parlamento Europeu no dia 18 de dezembro.



Pessoas não-identificadas colaram adesivos com os dizeres "Abaixo o tirano Castro" na porta de sua casa, colocaram uma bandeira do grupo de exilados Alpha 66 na janela e grafitaram mensagens chamando Paya de Traidor.



"Esta é a resposta do governo para o vencedor do Prêmio Sakharov", disse Paya. Ele acusou agentes do governo pelo vandalismo.



Paya, 50, democrata cristão e engenheiro de equipamentos médicos, disse que não recebeu permissão para deixar Cuba porque não teve autorização do Ministério da Saúde.



"O governo cubano não me permite ir receber o prêmio", disse ele à Reuters, enquanto retirava os adesivos e a bandeira de sua casa em Havana.



"Mas as coisas vão mudar porque os cidadãos cubanos estão se levantando", disse. Paya lidera o Projeto Varela, uma petição assinada por mais de 11.000 cubanos e que foi ignorada pelo governo desde sua apresentação, em maio.



Um diplomata espanhol em Havana disse que uma delegação de membros do Parlamento Europeu discutirá o assunto com autoridades cubanas na sexta-feira e depois organizará uma entrevista coletiva.



O Alpha 66, grupo radical anti-Fidel com sede na Flórida, tem veteranos da fracassada invasão de 1961 na Baía dos Porcos e outros cubanos-americanos que tentam derrubar o presidente da ilha.



O Alpha 66 treinou pessoas para invadir Cuba e afirma ter fornecido armas para grupos dentro do país.



"Eles sabem que eu não tenho nada com o Alpha 66. Minha causa é o Projeto Varela, mas eles não dizem isso. É por isso que fazem estas coisas nojentas", disse Paya.



O dissidente afirmou que recebeu ameaças e insultos por telefone desde 23 de outubro, quando foi indicado para o prêmio que recebe o nome de um dissidente soviético.



O Projeto Varela tornou-se o principal desafio político interno para Fidel Castro desde que recebeu elogios públicos em Cuba do ex-presidente dos Estados Unidos e vencedor do Prêmio Nobel, Jimmy Carter, em maio.



A petição pede reformas moderadas que permitam liberdade de expressão, direito de propriedade e anistia para prisioneiros políticos. Também propõe mudanças no sistema eleitoral unipartidário.



Os dissidentes querem que o governo permita a publicação do documento na mídia estatal da ilha.



Fidel, no poder desde a revolução de 1959, disse que o projeto receberá uma resposta "apropriada".



Os membros do Partido Comunista consideram todos os dissidentes agentes a serviço dos Estados Unidos, inimigo ideológico de Cuba desde que a revolução construiu um Estado socialista a 144 quilômetros da costa norte-americana.



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