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Artigos-->O SIGNIFICADO DA VIDA -- 25/12/2002 - 00:51 (medeiros braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Certa vez, um cientista falando sobre o insignificante tamanho de um átomo, estabeleceu a seguinte comparação: "se uma pessoa fosse do tamanho de um átomo, a população do universo caberia na cabeça de um alfinete".



Pego essa deixa para compara-la com a insignificância da existência da vida humana. Há quem afirme que a vida no nosso planeta existe há bilhões de ano, se bem que nenhum cientista soube precisar se 100, 200 ou 500 bilhões. Vivemos, em média 67 anos, o que quer dizer que a vida, em termos de longevidade, quase nada significa. É um grão de areia ante a imensidão de uma praia.



Entretanto, em termos qualitativos, ela pode representar muito. As pessoas que lutam por um mundo melhor, engrandecem a vida humana. As pessoas que têm ideais, que se revoltam com as injustiças praticadas contra o seu semelhante, que se empenham na busca de solução, que são mais solidárias, humanistas, que desenvolvem um trabalho de conscientização política, essas pessoas são, como diria Bertholt Brecht, imprescindíveis.



E essa grandeza de ações torna-se imprescindível e vital ao ser humano. Quem não tem esse sentimento, quem não move uma palha em favor do humanitário, nada significa. É como bem disse um poeta: "é espectro de gente, não é gente, só passou pela vida, não viveu." Admiro aqueles que lutam, que se preocupam, que se sacrificam; até mesmo aqueles que nasceram em berço de ouro e renunciaram ao seu conforto assegurado, para se dedicar a causas justas, muitas vezes sacrificando a própria vida.



Castro Alves fez isso. Admirado pelo gênio poético que era, trocou o seu gênero romântico pela poesia realista, ideária, política, na defesa da república e no combate à excrescência da escravidão. "E há um povo que a bandeira empresta/ p ra cobrir tanta infâmia e covardia". Inclusive, numa convocatória aos poetas, afirmava que "a poesia precisa ser o arauto da liberdade; o brado ardente contra os usurpadores dos direitos do povo". Defender, publicamente, por aquela época, aqui no nosso país, a república e a raça africana, era mais do que um ato de bravura: era uma ação revolucionária.



Por outro lado há aqueles que são desprovidos de ideais, indiferentes, insanos, que só pensam na sua barriga e no seu deleite e que são, por isso mesmo, "coisinhas", trapo de gente, reduzidos e inferiorizados em qualidade, ao tamanho de um átomo.







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