As feministas tinham razão. Às vésperas do segundo turno, fizeram um abaixo-assinado de apoio ao candidato Lula. De fato, o presidente eleito era a pessoa mais indicada para a promoção do aborto.
Agora, após as eleições, elas concentram sua atenção em solicitar que Eduardo Jorge seja nomeado Ministro da Saúde. Não há nome melhor. Ele foi Secretário Municipal de Saúde quando em 1989 a então prefeita Luíza Erundina (PT) implantou o aborto no Hospital Jabaquara (São Paulo). Em 1991, como deputado federal (PT/SP), propôs o Projeto de Lei 20/91, que pretendia obrigar todos os hospitais públicos a praticarem aborto.
Se for nomeado Ministro da Saúde, ele estará com a faca e o queijo na mão. Ou com a faca e o bebê nas mãos...
(*) Graça Salgueiro é colunista do Mídia Sem Máscara (www.midiasemmascara.org)