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Artigos-->Panamérica -- 16/04/2001 - 14:21 (Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O livro Panamérica, de José Agrippino de Paula,

sairá numa nova edição pela editora Papagaio,

que pretende relançar também os outros dois livros

do autor: Lugar Público e Nações Unidas.

Zé Agrippino é autor de Panamérica, uma obra que teria influenciado Caetano

Veloso. Verdade Tropical. No livro de Caetano,

Zé Agrippino foi citado 41 vezes. Na época, o livro arrancou elogios de gente como

Mário Schemberg, Carlos Heitor Cony e Nelson

Werneck Sodré.

É também a esse livro que se refere aquele trecho de Sampa: "Panaméricas de Áfricas utópicas". Agrippino achou que a tropicália não era tão "integrada" como deveria.

Ele achou que a única música que escapava no disco Panis et Circensis era a música homônima,

como participação dos Mutantes. O resto era

subdesenvolvimento musical brasileiro.

Um erro. Daí a tropicália ficou sem divulgar sua literatura, e ele virou dramaturgo e cineasta (um de seus filmes, Hitler no terceiro mundo, teve até participação de Jô Soares), ficando depois esquecido. Evelina Hoisel falou

dessas suas faces num livro chamado

O Supercaos, que ainda dá para encontrar por aí.

Zé Agrippino, segundo li no jornal O Tempo, está

agora esquizofrênico e vivendo isolado em Embu,

no interior de São Paulo. A filha morreu num

acidente de carro há algum tempo e isso enfraqueceu seus laços com a realidade.

Na foto da matéria, ele está cabeludo, barbudo

e parcialmente grisalho.

Ainda segundo a matéria, a Casa das Rosas lhe

deu um vídeo e uma TV, talvez para compensar o seu estado de miserabilidade e o fato de que ele hoje nem é socialmente responsável. Ele nem mexeu

nos aparelhos. O seu editor lhe perguntou porquê.

Ele disse: "a TV é chata".

O maluco Zé Agrippino nunca deixa de ter razão...



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