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Artigos-->Antipetismo guasca -- 26/11/2002 - 20:22 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Antipetismo guasca





Uma das causas, e foram várias, da derrota do PT no Rio Grande do Sul foi a ideologia antipetista construída e disseminada nos quatro anos do Governo Olívio. A articulação encabeçada pelo PMDB, que custou a assimilar a derrota de Britto, e pela grande imprensa no Estado, sempre esteve disposta a varrer o PT de Palácio Piratini. Basta observarmos as pesquisas do Ibope encomendadas pela RBS que não traduziram a verdade das urnas. Paira uma dúvida nessa eleição: o Ibope errou ou as pesquisas foram manipuladas no Rio Grande do Sul?

Com uma pequena margem sobre Tarso Genro (PT), Germano Rigotto (PMDB) foi o vitorioso. Venceu o antipetismo no Rio Grande. Venceu o antipetismo guasca.

Com um discurso de unificação do Rio Grande. Que seria o governador de todos os gaúchos. Que iria acabar com a partidarização do Estado. Rigotto, como um pacificador, alardeou essas teses pelo Rio Grande afora.

Os olhos verdes, o cabelo bem penteado e falando coisas do coração, o Rio Grande do Sul “Rigotteou”.

Mas durou pouco a gesta pacificadora e democrática de Germano Rigotto. O seu futuro bloco de apoio na Assembléia Legislativa, na primeira oportunidade, reacendeu as labaredas do antipetismo. O bloco formado pelos partidos PMDB, PDT, PTB e PPB decidiu que a presidência da Assembléia Legislativa seria distribuída entre eles num rodízio para os próximos quatro anos. O PT, com a maior bancada da Assembléia, ficou excluído desse processo e das articulações.

Os mesmos deputados que diziam que os petistas eram os excludentes, os intransigentes e os raivosos. Acabam de protagonizar atitudes que não incluem, não unem e não disseminam a paz. Rigotto e o PMDB perderam uma grande oportunidade de sinalizar que realmente querem unificar o Rio Grande. Certamente, num futuro próximo, falarão com a cara deslavada em democracia participativa. E o PT continuará com a pecha de intransigente.

Final da história: o Partido dos Trabalhadores que elegeu a maior bancada, não terá a presidência da Assembléia Legislativa no rodízio entre as bancadas, como seria, em tese, o correto.

Resta saber se Germano Rigotto irá cumprir seus mais elementares compromissos de campanha, visto que o termo “unificação” pelo jeito já foi esquecido e se lembrado, não praticado.

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