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Artigos-->Moderninhos -- 20/11/2002 - 13:56 (Michele Mourão) |
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O ser humano como animal que é, costuma ter ações e reações.
Instinto. Apesar de já ter sido dosmesticado para o convívio em
sociedade, ainda tem atitudes que surpreendem.
Seguindo a linha de raciocínio lógico, aprendemos desde cedo que
temos que ser fiéis aos nossos sentimentos e relacionamentos.
O macho tem a necessidade de experimentar, sentir, outras
sensações que só outros corpos podem proporcionar. Daí a vontade
de variar.
A fêmea, algo como do inconsciente procura por homens fortes,
poderosos, grandes, que possa protegê-la e dar-lhe filhos sadios.
Dessa maneira vamos nos adaptando ao "esquema do programa" que
é a nossa vida.
No casamento, a aliança simboliza que a mulher é do homem e vice -
versa, são dois apaixonados, "o que Deus uniu, o homem não separa".
Nos anos seguintes felizes, tudo transcorre tranquilamente, sem
maiores dificuldades.
No entanto, o tempo não pára e constantemente estamos sujeitos a
encontrar pessoas sensuais, interessantes e bonitas. Que despertam o
nosso libido e novamente pode vir acontecer a química mágica ou
atração incontrolável de corpos. Se sabemos o que sentimos e
queremos, se há clareza nos fatos, se temos a base bem estabelecida
dentro de nós, (e claro, estamos realizados com nosso parceiro) tudo
isso passa sem revoluções traumáticas e o tempo se encarrega de
corrigir os poucos detalhes que perturbam o dia a dia.
O mundo atual que vivemos. A palavra fidelidade perdeu-se no vento.
A confiança, sempre tão associada a ela, é difícil de conquistar e uma
vez perdida é quase impossível de reconquistar e tornasse igual ao
que era antes.
É importante saber o que quer e quem se quer, se doar e dedicar a
uma única e exclusiva pessoa. O fato de facilitar a aproximação de
desconhecidos, o torna vulnerável e pode ocorrer que encontre
alguém até melhor, do que aquela que você escolheu para estar ao
seu lado. É até por isso que muitos casais de artistas se separam.
Estes estão mais propensos a traição, já que beijam mais de uma ou
duas bocas por dia. E tem seus corpos colados e expostos a estranho
(intimamente).
Os simples mortais, que estão longe das estrelas de TV, tem em
revistas e programas de fofocas em quem se identificar, seu ídolo. Um
bom exemplo de comportamento parece estar extinto do nosso dia a
dia. E esquecemos do que realmente queremos para si. Para
compartilhar da nossa vida, esquecemos do: "Até que a morte nos
separe" ou como alguns moderninhos dizem, "Que seja eterno
enquanto dure". Estes nem acreditam mais na eterna relação a dois
entre homem e mulher.
mimourao@yahoo.com.br
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