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Artigos-->Drogas: Economia viciada -- 20/11/2002 - 01:33 (Monique Frederico Pires de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Adultos, jovens e até mesmo crianças. A droga não escolhe idade, sexo, cor. E é por causa de sua indiferença quanto à suas vítimas, que ela se torna tão difícil de ser combatida.

Seus consumidores a tratam como um refugio, uma forma de se livrarem de todos os problemas, esquecerem as dores e relaxar. Porém, depois de seu efeito explosivo, o que eles sempre buscavam será extremamente difícil de se conseguir de volta: sua liberdade.

As conseqüências do uso da droga são todas maléficas. As drogas só trazem prejuízos, que nem sempre podem ser recuperados. Algumas pessoas até sabem que seu uso é prejudicial, mas acabam se prendendo à elas em um momento de fraqueza.

Assim todos poderiam se perguntar como acabar com as drogas? Ou, por que não se acaba com elas?

A primeira pergunta não é tão fácil de ser respondida. O governo se esquece que o combate às drogas não é tão simples quanto o combate ao crime (diferentemente deste, a droga possui dois lados, os traficantes e consumidores, sem ainda citar produtores. Já o crime, não tem quem o queira, quem o “consuma”, apenas quem o manipule). Seus planos são de eliminar os traficantes, porém se esquecem que não somente eles estão relacionados com a droga. A grande jogada são os consumidores. Estes sim devem ser o alvo do governo. Não há comércio de drogas se não há quem as consuma. É por isso que a informação é sempre a melhor solução para qualquer que seja o problema.

As drogas não são vendidas somente nas favelas e morros. É a elite quem mais as compra. Seu maior poder aquisitivo permite que comprem quantidades muito maiores e mais freqüentemente.

A resposta para a segunda questão pode ser mais fácil. A grande verdade, que nem todos sabem, é que a economia também é viciada! Sim! O Brasil é um grande produtor de fumo e nossa economia depende (e muito) dele. O país arrecada muito dinheiro com os impostos da industria tabagista, e é com os lucros desta, que se honra os compromissos e acordos internacionais. Essa pode ser uma das razões pelas quais não há tanto incentivo como se deveria ter contra o fumo e as drogas em geral.

Mas o governo deveria pensar que mesmo com todos os lucros gerados, haverá também um gasto grande com hospitais e medicamentos. Tudo ficaria no “zero a zero”. Entretanto, o maior risco não é o dinheiro ganho ou gasto, e sim as vidas que se acabam, e este é realmente o verdadeiro caminho sem volta.
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