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Artigos-->Alívio Dutra e seu ninho de víboras -- 18/11/2002 - 16:41 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há mais de um ano, um amigo meu de Caxias do Sul já falava em “Alívio” Dutra. Dizia ele que a população gaúcha já não agüentava mais o governo irresponsável de Olívio Dutra, com o aumento da violência no Estado e nas cidades, aumento rápido do narcotráfico – Porto Alegre ostenta o título de cidade mais “drogada” do Brasil –, além do aumento de invasões rurais provocadas pelo MST (e incentivadas por “Alívio”, pois este nunca fez qualquer tipo de combate àquela variante criminal). Os gaúchos se referiam ao governador como “Alívio” Dutra, porque seria um “alívio” quando chegassem as próximas eleições para aposentar o bigodudo.



Dito e feito! As eleições chegaram e o bigodudo foi aposentado. Demorou um pouco para o povo gaúcho, historicamente de oposição, cair em si, reconhecer a besteira que havia cometido e negar o voto ao novo candidato petista, Tarso Genro, que pleiteava ocupar o banquinho, a chaleira e a cuia de “Alívio” no Palácio do Piratini.



O problema é que o novo governador eleito, Rigotto – vencedor de uma autêntica “vitória de Pirro” –, terá uma dívida de R$ 4 bilhões para pagar, fruto da irresponsabilidade do governo petista. E um ninho de criação de víboras em pleno Estado – a escola de formação de “balilas” existente em Veranópolis, do MST, onde se cultua Lênin, Mao, Fidel, Che, e onde tremula uma bandeira da antiga União Soviética. Como se sabe, o PT e o MST sempre tiveram “relações carnais” entre si: são carne e unha, pele e pêlo, bagos e estrovenga. O MST – “braço armado do PT”, como o próprio movimento alardeia – é o cérbero do PT, o cão de três cabeças que o PT, direta ou indiretamente, também ajudou a alimentar, e hoje é um monstro do tamanho do Brasil, que poderá provocar barbaridades de conseqüências imprevisíveis. Teria Lula-laite, agora Presidente “paz e amor”, a capacidade de domesticar a ferinha de três bocarras?



Para mais informações sobre o “ninho de víboras” do MST no Rio Grande, veja artigo abaixo, de Paulo Brossard.



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“Sectarismo chocante



PAULO BROSSARD (*)





Não era segredo para ninguém a existência entre nós da escola de formação profissional dos chamados “sem-terra”, que, desde algum tempo, vêm se dedicando a invasões de propriedades rurais, geralmente na calada da noite e obedecendo a planejamento de impecável eficiência, em parte graças à omissão criminosa do poder público, que dessa maneira se associava a atividades civis e penalmente ilícitas.



Em uma das últimas invasões, ocorrida em São Jerônimo (RS), envolvendo estabelecimento conhecido pela excelência de seus produtos, um ônibus especial desceu a Serra para apresentar, ao vivo e objetivamente, como se processa a tomada de um estabelecimento rural. Tratava-se de uma aula prática. Na ocasião foi divulgado que a maior parte dos recrutados era de outros Estados, a mostrar a dimensão do centro encravado em Veranópolis (RS). Em recente edição de domingo, Zero Hora publicou interessante matéria sobre “a escola que forma líderes do MST”, aliás sediada em antigo seminário. Curiosamente, a bandeira vermelha da extinta União Soviética lá está presente, assim como estandarte com a imagem de Lenin.



Esses dados informativos servem apenas para ilustrar uma realidade mais ou menos conhecida a caracterizar a existência e atuação de uma entidade de fato, sem lenço nem documento, sem domicílio e sem identidade legal, mas rigidamente organizada e atuante, que trata o governo de igual para igual, e pelo menos é assim tratada, chegando a exercer poderes de natureza estatal no que tange a seus subordinados. O que nela impressiona é sua inspiração ideológica, que, por sua vez, modela sua atuação pedagógica na preparação de agentes, e o que preocupa é a origem dos padrões eleitos, os mesmos que encheram de sangue, luto e terror boa parte do século passado em vastos territórios da Europa Oriental e de outras bandas.



O que foi essa experiência, até o desmantelo do império moscovita, ao lado de nazistas e fascistas, é uma das mais pungentes na sofrida aventura humana pelo progresso e bem-estar. Banida da maior parte do mundo onde enraizara, a ferro e fogo, veio a abrigar-se entre nós, sob as mesmas odiosas bandeiras. Mas o que a publicação veio divulgar é a relação de intimidade existente entre essa entidade e a administração estadual, que àquela contemplou com R$ 898 mil nos últimos três anos, mais do que o destinado a quatro dos cinco maiores colégios técnicos rurais estaduais.



São números simples, mas suficientemente eloqüentes, a documentar o patrocínio emprestado pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul ao empreendimento em causa, cuja origem e destinação se definem nos arcaicos moldes do leninismo e seus sequazes.



O que também chama a atenção é que essas práticas se instalaram envolvendo jovens e nenhuma autoridade incumbida de dar realidade e cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente deu o ar de sua graça. Ainda bem que a sociedade ficou a dever ao ilustre deputado Celso Bernardi o ajuizamento da ação popular questionando a operação, iniciativa ainda em curso na Justiça rio-grandense.



Aí está mais uma razão do que me parece explicar o resultado das urnas no Rio Grande, o extremo sectarismo imposto à administração, sectarismo que nada tem com as linhas espirituais e políticas que presidiram à formação da sociedade gaúcha.



(Editorial no jornal Zero Hora de Porto Alegre - 18/11/2002)



(*) JURISTA, MINISTRO APOSENTADO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL”



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