A natureza sempre será a maior fonte de inspiração e instrução para o homem. Uma onde, quando altiva, forte e de proporções quase inatingíveis, sempre encerra-se nas areias brancas da praia. É o velho ditado: Nadar, nadar e morrer na beira da praia”.
Quando votamos com a emoção as coisas tendem a não dar certo, pois somos chamados intimamente ao desejo de realizar tudo instantaneamente, como um passe de mágica.
O resultado da eleição para Presidente do Brasil vale esse pensamento: esperamos que todos os nossos problemas sejam resolvidos de uma só vez - problemas que por nossa própria cultura, enraizaram-se até mesmo em nossas almas – como num “passe de mágica”, e, quando não absorvidos de forma imediata, logo nos vêm o desânimo e a insatisfação.
Quando esses dois inimigos apoderam-se de nossas mentes, tudo o que pensávamos passa para o campo da insatisfação e, aí, logo dizemos que nos traíram, que fomos enganados, que “não temos sorte” e que é preciso continuar mudando.
Enquanto nossos problemas culturais não forem resolvidos, de nada nos adianta entrar nas “ondas”, sejam elas de que cor for. Não importa o matiz, a nuança.
