As eleições no DF, em 2002, foram uma reprise do que ocorreu em 1998. A respeito daquela eleição, eu já havia escrito em Usina de Letras “O bumbá da vaca louca” (artigo de 2000), em que fiz uma comparação com a festa de Parintins: de um lado, via-se as chifradas do “boi garantido” do vermelho petista, de outro, as chifradas do “boi caprichoso” do azul rorizista. Por que “vaca louca”? Porque aqui no Distrito Federal as “ideologias” (ainda existem ideologias?) andam muito loucas: a alta burguesia que mora no Plano Piloto e nos casarões do Lago Norte e do Lago Sul votam em peso no partido dos “proletários”, enquanto que a massa da população pobre de cidades satélites como Samambaia, Santa Maria e Recanto das Emas votam no fazendeiro “burguês” Joaquim Roriz.
Em meu artigo “Briga de Porco Grande” eu já havia abordado a questão do chiqueiro em que se transformou o Distrito Federal, ao apresentar à população candanga, como candidatos, no segundo turno, dois sujeitos mais sujos que pau de galinheiro. Tanto Roriz quanto Magela sofrem acusações pesadas, especialmente relacionadas com a grilagem. Nem um dos dois é santo. Para a PenTelhada, claro, Magela é uma vestal virgem que não deve ser atacada em hipótese alguma. Escrevi, no citado artigo, que, se forem verdadeiras as denúncias que havia contra ambos os candidatos, a população candanga estava na condição de escolher democraticamente entre o porco e o suíno. Por isso, no dia das eleições, eu anulei meu voto para governador. Não votei, portanto, no nome daquele candidato sugerido por Plácido “Estulto” Fecundo.
Em outro artigo, “Eleições no DF: candidatos teflon”, eu citei o nome de alguns políticos acusados de corrupção que conseguiram a eleição e/ou a reeleição. Entre a “bancada teflon” há pesos-pesados do PT, como Cristóvão Buarque, acusado de receber R$ 200.000,00 na campanha política de 1998, além de outros do mesmo partido que, junto com Agnelo Queiroz, do PC do B, teriam recebido propinas da Asefe, alcunhadas pela população local como “vale-eleição”. Uma CPI corre na Câmara Distrital e eu já apostei um pirolito para dar de presente a cada petista de Brasília se alguém for punido. Outro “teflon”, o ex-senador Arruda, que renunciou para escapar de cassação devido ao escândalo do painel eletrônico do Senado que cassou o ex-senador Luiz Estêvão, volta agora à Câmara Federal como o deputado federal mais votado do Brasil, em termos percentuais. O deputado federal Wigberto Tartuce, envolvido em denúncias de desvio de dinheiro do FAT, ficou mais humilde e ocupará uma vaga na Câmara Distrital. O pitoresco deputado distrital “Tatico”, dono de 2 supermercados (um na Ceilândia, DF, e outro em Águas Lindas, GO), é acusado de receptação de mercadorias roubadas de caminhões, além de manter funcionários de gabinete trabalhando em seus supermercados.
Voltando às eleições do DF: por que pau de galinheiro?
Joaquim Roriz tinha tudo para ser eleito ainda no 1º turno. Devido às obras que implementou na capital da República, como o metrô, a terceira ponte do Lago Paranoá e inúmeros viadutos que diminuíram sensivelmente o caos do trânsito, Roriz passou a ter um maior número de eleitores em redutos tradicionais do PT, como o Plano Piloto, o Lago Norte e o Lago Sul. Porém, uma semana antes da eleições de 6 de outubro, apareceu na TV uma gravação de vídeo promovida por um dos irmãos Passos, conhecido grileiro local, que apresentava o deputado distrital Odilon Aires, Secretário de Assuntos Fundiários, (outro “teflon”, reeleito) reclamando com Passos que ele havia recebido “somente” 30 lotes, ao passo que Gim Argelo, presidente da Câmara Distrital (mais um “teflon”, também reeleito), havia recebido 100. Passos afirmou que ainda tinha outras 99 fitas, que comprometeriam inúmeros figurões da política local, inclusive o governador Roriz. O Correio Braziliense, conhecido localmente como “Diário Oficial do PT”, aproveitou a deixa para promover uma campanha acirrada contra o governador. Apesar de alguns institutos de pesquisa darem vitória a Roriz ainda no 1º turno, a onda de denúncias que apareceram nos programas eleitorais do PT abalou a candidatura de Roriz, que foi ao 2º turno com Geraldo Magela, do PT. Na mesma época, surgiram as primeiras denúncias contra Magela.
No período referente ao programa eleitoral do 2º turno, novas denúncias surgiram contra Roriz, desta vez por meio de gravação telefônica autorizada pela Justiça, em que Passos pede ao governador que tome providências para que possa levar adiante um processo de loteamente, ao que Roriz diz que vai ver o que pode fazer. Os detalhes da conversa foram reproduzidos no “Diário Oficial do PT”, que deu destaque à matéria imprimindo várias páginas sobre o assunto. Posteriormente, Roriz conseguiu na Justiça que fosse proibida a veiculação da matéria nos órgãos de imprensa e no horário eleitoral do PT.
A “censura” aludida pelo “Correio Braziliense” – o “Diário Oficial do PT” – na verdade não existiu, porque a matéria sobre Roriz foi toda ela publicada. Todos tomaram conhecimento do assunto. A revista “Veja” publicou artigo sobre o caso. Jornais de todo o País, como o “Jornal do Brasil”, “O Globo” e até jornal estrangeiro também publicaram a matéria. Onde, pois, a censura? O que houve, na verdade, foi que, posteriormente, apesar de o TSE ter liberado a publicação de fitas que continham acusações de cunho eleitoral, um juiz da 1ª Vara Criminal do DF resolveu manter a proibição, “pois acredita que é crime publicar ou reproduzir documentos que façam parte de processos que correm em sigilo na justiça” (Jornal da Comunidade, 27/10/2002, na manchete de capa “Censura divide a Justiça”).
Aqui em Brasília, até as cigarras, que abundam nessa época, e as duas tartaruguinhas de minha filha, em casa, sabem que o jornal Correio Braziliense (CB) é na verdade o “Diário Oficial do PT”, especialmente em seus ataques contra o Governo Roriz. Desde quando? Não tenho idéia, mas creio que vem de longa data. Esse embate do “santo guerreiro” contra o “dragão da maldade” eu tenho observado no último Governo Roriz, de 1999 a 2002 (reeleito em 2002, vai para o seu 4º mandato – uma vez como governador nomeado, três vezes como eleito), especialmente sob a batuta do chefe de redação do CB, jornalista Ricardo Noblat.
Por que Noblat teria tanta raiva de Roriz, ao mesmo tempo que tinha tanto apreço a Cristóvam Buarque, a quem era brindada uma coluna semanal? Uma reportagem do “Jornal da Comunidade”, publicada logo após a derrota de Cristóvam em 1998, pode fornecer alguma pista. Dizia a reportagem que a mulher de Noblat, durante o governo petista, presidia uma firma de publicidade, ou coisa semelhante, de nome “Informe”, que fazia serviços ao Governo Cristóvão, cujos valores mensais subiram de 10 para mais de 40 mil mensais. Quando Cristóvam perdeu a eleição, esse dinheiro deixou de pingar. Seria esse o único motivo da raiva de Noblat?
Muitos exemplos podem ser citados para provar que havia uma campanha acirrada do CB contra Roriz, desvirtuando totalmente a ética jornalística, que deve ser imparcial. Quando Roriz, p. ex., foi até a ONU, em meados de 2001, para expor seu programa de assentamentos, o fato sequer foi publicado pelo “Diário Oficial do PT”. Os outros jornais da cidade publicaram a notícia, o CB aproveitou para malhar mais uma vez o governo local. A coisa se tornou tão escandalosa que, nos últimos tempos, os condôminos do CB afastaram Ricardo Noblat do cargo de chefe de redação.
Eu não tenho nenhuma simpatia pela prática clientelista de governar implementada por Roriz. Tanto isso é verdade que em 1998 eu votei em Cristóvam Buarque, que tentava a reeleição, pois havia gostado de seu trabalho na Educação, com o Bolsa Escola (apesar de ser um projeto paternalista), e com o belo resultado obtido no trânsito, quando nós, populares, quando íamos atravessar a rua, finalmente tínhamos conseguido uma faixa exclusiva para pedestres, sem medo de virar tapete, atropelado por algum dos milhares de carros que anteriormente trafegavam como foguetes, mesmo nas entrequadras da cidade. Nestas eleições, pensei em votar em Roriz, pelas grandiosas obras estruturais que realizou (metrô, viadutos, ponte JK do Lago Paranoá – futuro cartão-postal de Brasília), mas desisti quando vieram as denúncias. Aliás, Brasília já está enojada com esse dualismo boboca “vermelho x azul” das últimas eleições. Nas próximas eleições precisamos mudar isso, nem que seja a porrada.
O ideal seria que todas essas acusações, tanto contra Roriz, quanto contra Magela, fossem devidamente apuradas e os culpados, se houver, rigorosamente punidos. Com a onda denuncista atual, em que se misturam fatos com boatos, e a Justiça nada faz, pois não apura e não pune ninguém, como a população vai distinguir FATO de BOATO? Como separar CRIME de mera FOFOCA de adversário político? Com isso, a Justiça se desmoraliza, pois ninguém mais confia nela, e acaba beneficiando todo tipo de malandro, que consegue prosperar muito bem nas turvas águas desse banhado de escândalos que lhe é favorável. Aliás, já diz um ditado: quem não deve não teme. No meu entender, quem teme que alguma coisa sua apareça em público é porque tem algum tipo de culpa no cartório. Nesse sentido, não deveria haver nenhum tipo de censura, seja a censura do boi caprichoso, seja a censura do boi garantido.
Por outro lado, houve também uma “censura” petista – vamos chamar assim – contra 4 jornais de Brasília: Jornal de Brasília, Jornal da Comunidade, Tribuna do Brasil e Jornal Coletivo, que também tiveram, a exemplo do CB, “visitas” noturnas de oficiais da justiça para observar o que deveria ou não deveria ser publicado. Isso o “Diário Oficial do PT” não publicou. Não sei se algo sobre o fato saiu em algum outro jornal brasileiro. Na TV, Bóris Casoy, em seu “Jornal da Record”, foi o único a se referir ao caso – a TV Globo, agora “Globinho Lula-laite”, fugiu do assunto. Cuidado, Bóris! Você já foi ameaçado por Lula-laite, que disse: “Você nunca mais faça essa pergunta!” – depois que Bóris perguntou qual a ligação de Lula-laite, um dos líderes do Foro de São Paulo, com as FARC. Outros “votos de censura” petista deverão ser feitos contra Bóris, principalmente se ele continuar objetivo e neutro na apresentação das notícias na TV. No caso de as coisas “esquentarem” um pouco mais no futuro, entre o brioso e corajoso Bóris e a patrulha petista, a Igreja Universal do Reino de Deus, que apoiou Lula-laite, deverá ficar com quem?
Mas, por que houve essa outra “censura”, promovida pelo partido de Geraldo Magela? Era para esconder da população algumas acusações graves que pesam contra o ex-candidato petista. Que acusações seriam essas?
O “Jornal da Comunidade”, em sua edição de 27/10/2002, traz uma interessante biografia de Geraldo Magela, candidato-chorão-derrotado-nas-eleições-do-DF, assunto que motivou a “censura” petista na imprensa e na TV. Logo depois do último debate dos candidatos ao Governo do DF, na TV Globo, quando Magela foi questionado sobre a censura, garantiu que não sabia de nada e negou que tivesse pedido ao TRE o recolhimento do “Jornal da Comunidade”, caso tivesse publicado os documentos apresentados pelo deputado federal reeleito, Tadeu Fillipelli (PMDB/DF).
O deputado Filippelli, no dia 24 de outubro de 2002, em entrevista coletiva à imprensa, no Hotel Naoum, entregou documentos com graves acusações contra Magela, conhecidos como “Os 13 problemas de Magela”. Eram documentos em vídeo, censurados pelo PT, e que estavam de posse da Coligação Frente Brasília Solidária a que pertencia Roriz.
“Os 13 problemas de Magela” acusam o candidato de apropriação indébita de dinheiro da União dos Estudantes Patenses, sonegação de impostos, 62 pontos na carteira de habilitação por multas de excesso de velocidade só em 2002, execução judicial por dívida com o INSS, relações com grileiros e suspeita de enriquecimento elícito – essa a mais grave acusação. Disse Fillipelli na coletiva: “É preciso que os eleitores ainda tenham tempo de conhecê-lo melhor e decidir se vale a pena colocar a vida de dois milhões de pessoas nas suas mãos” (pg. 5).
Segundo reportagem do mencionado Jornal, Magela, aos 17 anos, se elegeu presidente da União dos Estudantes Patenses – de Patos de Minas, MG – para uma gestão de 2 anos, mas ficou apenas 4 meses, pois teve que renunciar porque vendeu um lote da UEP em junho de 1974 por 35 mil cruzeiros e embolsou 5 mil. Destituído do cargo, Magela só voltou ao cenário político, posteriormente, em Brasília (pg. 5).
Segundo o “Comunidade”, houve estreita ligação de Magela com a transformação de pelo menos 4 áreas para postos de gasolina na época em que era o Secretário de Habitação do Governo Cristóvam Buarque. Como se sabe, esse tipo de transformação torna uma área supervalorizada (pg. 5).
Fillipelli diz que apesar de Magela se dizer a favor da “Paz no Trânsito” e ser contra os radares móveis, detém uma lista de 12 multas, só em 2002, totalizando cerca de R$ 2.000,00. Ele já deveria ter suspensa sua carteira por pelo menos 3 vezes, já que acumula 62 pontos negativos, pois o limite para a suspensão é de 20 pontos (pg. 5).
O mesmo “Comunidade” apresenta grave denúncia de enriquecimento ilícito: “Um homem que praticamente não tinha nada em 1990 quando se elegeu deputado distrital formou um rico patrimônio que nem o salário do Presidente da República conseguiria juntar. (...) O patrimônio do bancário Geraldo Magela quando se elegeu deputado distrital em 1990, dois lotes em Patos de Minas, dois carros e uma linha telefônica. Doze anos depois, o candidato ao Governo do Distrito Federal, apesar de não ter recebido nenhuma herança e nem ganhado na loteria, continua com os dois lotes em Patos de Minas e mais um carro novo, duas linhas telefônicas, uma casa com 526 metros quadrados no Lago Norte e aplicações e poupança no valor de R$ 117.664,62. O aumento do patrimônio de Magela é incompatível com o salário do deputado” (pg. 6). Na mesma página do jornal há 3 cópias de declarações de Imposto de Renda de Magela, de diferentes exercícios. No exercício de 1998, consta a compra de um apartamento na SQN 316, Bloco B, Apto 606, adquirido em 1/02/93 do Banco do Brasil S/A por R$ 97.035,37. Nessa declaração, seu patrimônio chega a R$413.817,70 – semelhante ao de Lula-laite e Serra-harde. Todas essas informações estão à disposição no site www.roriz2002.com.br.
Lula-laite, batendo no ombro de Magela durante a campanha do segundo turno, disse que iria combater com rigor a grilagem no DF. Se as denúncias do “Comunidade” tiverem fundamento, Lula-laite deixou de saber que estava falando com o próprio grileiro que irá combater. Uma gravação apresentada por Fillipelli aos jornalistas mostra Magela e seu assessor Fernando Rios no condomínio Alto da Boa Vista, em Sobradinho, no dia 3 de março de 1998. Num trecho da gravação do vídeo, Magela afirma: “Então eu quero dizer que, ao estar aqui também, como autor de uma das emendas que possibilitou a regularização do condomínio de vocês com muita satisfação. Como secretário hoje, eu tenho a responsabilidade de agilizar o processo de vocês” (pg. 6). Fillipelli apresentou a complemetação da notícia crime, na semana anterior, ao Supremo Tribunal Federal. “De acordo com o vídeo apresentado pelo deputado Tadeu Fillipelli, em 1997, logo depois de Fernando Rios ter assinado o contrato com o condomínio Alto da Boa Vista, Geraldo Magela conseguiu a proeza de comprar um terreno na QI 7/5, no Lago Norte, lote 20, por apenas R$ 100 mil. ‘Logo em seguida, em 1998, sobre o terreno foi construída uma casa de mais de 526 metros quadrados, sem que tenha havido financiamento da obra, ou seja, a construção foi realizada, provavelmente com recursos próprios’, explicou Fillipelli na representação entregue no STF” (pg. 6).
Se comprovadas as denúncias, temos acima o desnudamento de mais uma “vestal grávida do PT”, que desfilava como cândida donzela frente a seus eleitores. Que teriam Plácido, Ayra, Clóvis, Lúcio Jr. et caterva para comentar sobre o assunto? Nada, se tiverem vergonha na cara.
Além do mais, Estulto Fecundo, eu não sou neoliberal, esse ser que sequer existe no Brasil. Você nem sabe o que isso significa, muito menos o que vem a ser “liberal”, já que nunca se deu ao trabalho de estudar a respeito. Eu sou apenas “liberal”, no sentido histórico do termo, que defende o livre pensamento, o direito à propriedade e a livre iniciativa de empreendimentos econômicos, com o mínimo de jugo da canga estatal. O “liberal” proposto por um Raymond Aron, por um Friedrich Hayek, por um Roberto Campos, por um J.O. de Meira Penna. Leia esses autores para entender um pouco de “liberalismo” e não jogar esse lixo que você fica vomitando no site de Usina. Sou, sim, como todo liberal, contra o sistema patrimonialista atual em que vive subjugado o Estado brasileiro, que durante séculos beneficia a elite econômica – movidos apenas por interesse próprio – e, mais recentemente, a “burritzia” esquerdizante que tomou conta do País nas últimas décadas – movidos apenas pela ideologia pelego-sindical reinante, para melhor surrupiar o Tesouro. Esse monstrengo “Estado forte” inclui, p. ex., a Petrossauro, que concede 17, 18 salários anuais a seus funcionários e paga “adicional de insalubridade” tanto aos mergulhadores da Bacia de Campos quanto aos que “penam” nas salas com ar-condicionado da sede na Avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro. E o Banco do Brasil, que paga “participação nos lucros” a seus funcionários mesmo quando o Banco tem prejuízo de bilhões de reais no ano. Enquanto isso, a miséria se expande por todo o País.
Finalizando, gostaria de lembrar a Plácido Estulto Fecundo que não sou eu que tenho ódio do PT. É ele que tem ódio de mim. Por quê? Porque eu andei tirando a camisola de inúmeras “vestais grávidas” do PT, aqui em Usina de Letras, e, é lógico, Plácido e o restante da claque PenTelha não gostou do que viu. É próprio da moral e da ética petista seguir a máxima de Rubens Ricúpero, flagrado em “conversa informal” com o jornalista Carlos Monforte, da TV Globo, lembra?: “O que a gente faz de bom, a gente alardeia; o que faz de ruim, esconde”. Moral essa também vista em Santo André, em que o falecido prefeito petista, Celso Daniel, não se incomodava que o dinheiro surrupiado de empresas de ônibus fosse desviado para a candidatura de Lula-laite, apenas para ele, e somente fez a denúncia quando soube que havia desvio para outras bandas.
Caríssimo Beócio Fecundo: é essa a ética petista?
Obs.: Abaixo, texto de Plácido “Estulto” Fecundo, publicado em Usina, que deu origem ao artigo acima escrito:
“É deveras interessante como os azes da liberdade da consciência, os defensores implacáveis da democracia neo-liberal, pessoas como Dom Kless e Félix Maier, este último inclusive fazendo parte de um site que desanca a ditadura esquerdista na mídia, agora se calam diante da absurda censura de que está sendo vítima o Correio Braziliense.
O mais chocante é que Félix Maier mora em Brasília e até agora, ao menos aqui na Usina, não usou nenhuma vírgula de seu discurso verborrágico para protestar pelos arbítrios cometidos contra a liberdade de imprensa e à imperiosa necessidade de o povo de Brasília saber da verdade sobre esse bandido que se chama Joaquim Roriz.
Quem sabe esse silêncio esquisito se deva ao fato de Joaquim Roriz ser o candidato de Félix Maier. Nada mais óbvio, já que ele nutre o mais puro ódio pelo PT.