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 | Artigos-->INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA -- 26/10/2002 - 21:50 (Rose de Castro)  | 
	
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Um amigo me mandou:
 
 
  > Essa merece ser lida. Afinal não é todo dia que um brasileiro dá um 
  > esculacho educadíssimo nos americanos... 
  > 
  > Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do 
  > Distrito Federal, CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava 
  > da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua 
  > pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um 
  > brasileiro. 
  > 
  > Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque: 
  > 
  > "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a 
  > internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não 
  > tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, 
  > sentindo orisco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso 
  > imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem 
  > importância para a 
  > humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser 
  > internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do 
  > mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade 
  > quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas 
  > sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e 
  > subir ou não o seu preço. 
  > 
  > Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser 
  > internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todo 
  > s os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou 
  > de um país. 
  > Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas 
  > decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as 
  > Reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da 
  > especulação. 
  > 
  > Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos 
  > os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer a penas à França. 
  > Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio 
  > humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio 
  > natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um 
  > proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu 
  > enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele 
  > quadro deveria ter sido internacionalizado. 
  > 
  > Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do 
  > Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em 
  > comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho 
  > que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. 
  > Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como 
  > Paris, 
  > Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com 
  > sua beleza especifica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo 
  > inteiro. 
  > 
  > Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas 
  > mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos 
  > EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, 
  > provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis 
  > queimadas feitas nas florestas do Brasil. 
  > 
  > Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA tem defendido 
  > a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da 
  > dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do 
  > Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir a escola. Internacionalizemos 
  > as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, 
  > como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que 
  > merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do 
  > mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas 
  > trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. 
  > 
  > Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, 
  > enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia 
  > seja nossa. Só nossa!" 
  > 
  > 
  > PS: ESTA MATÉRIA FOI PUBLICADA NO NEW YORK TIMES/ WASHINGTON POST, TODAY E 
  > NOS MAIORES JORNAIS DA EUROPA E JAPÃO NO MÊS DE AGOSTO DE 2001. 
  > 
  > NO BRASIL ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA. 
  > 
  > 
  > DIVULGUEM 
  > 
  >
   
     
   
 
 
    
     
   
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