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Artigos-->SERÁ QUE DIREITO TEM QUEM DIREITO ANDA? -- 10/10/2002 - 20:24 (Ernandes Aparecido Campagnoli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Direitos Humanos. Na teoria palavra, que em suma, na sua concepção significa defesa da vida, defesa da pessoa e participação político, além é claro dos ditos direitos sociais e econômicos. Na prática, parece-me que estão servindo apenas para que defender quem pratica algum ato ilícito. Digo isso me referindo a alguns absurdos de uma sociedade onde cada vez mais se esquece que todos somos iguais. Ou quase isso!?

A pouco mais de uma semana do aniversário do atentado terrorista nos EUA, pouco ou nada se falou das causas reais daquele atentado. As causas reais do atentado, além da insanidade mental e fanatismo religioso do líder do atentado e de seus “seguidores” é sem dúvida alguma a questão social. Como se conformar em morar em uma das áreas mais ricas de petróleo no mundo e com boa capacidade de produção agrícola em alguns locais e viver em uma situação de extrema pobreza? Tudo fruto de uma política chamada de capitalismo americano. Enquanto a população mundial não se der conta de que uma nação necessita ajudar outra que passa por dificuldades, sem pedir nada em troca, os atentados e guerras continuarão a existir e a dizimar povos e nações. A chamada diferença social econômica é a grande vilã e principal causadora de revoltas que podem se tornar por conseqüência guerras ou atentados. Isso, porém não deve ser usado como fator determinante e principal, ou seja, desculpa, mas sem dúvida é uma conseqüência. E isto não é um problema exclusivo de outros países.

No Brasil, por exemplo, temos situações revoltantes também. Nos grandes centros onde existem as entidades com os membros fiscalizadores dos Direitos Humanos, não os vemos atuando para ajudar a melhorar a situação e a condição de vida dos “sem nada” (terra, saúde, educação e moradia) ou mesmo nós que temos uma situação até que economicamente privilegiada, mas que não temos o mínimo de garantias de saúde, educação e segurança. Ou alguém conhece alguma pessoa honesta que foi ajudada pela corja dos Direitos Humanos (não incluam aqui as entidades não governamentais, os fundos de solidariedade e outras entidades sérias que existem, pois estou me referindo apenas a esta “entidade negócio” chamada Diretos Humanos)? Sim, você cidadão honesto que trabalha e faz da “tripa-coração” para poder sobreviver e que paga, todos os impostos e taxas já viu algum membro dos Direitos Humanos quando precisou? Sabe aquele dia em que você foi até o posto médico e não atendido, ou naquele outro dia em que você foi assaltado ou seqüestrado, ou quando algum marginal tirou a vida de um ente querido ou quando você não conseguiu vaga paras seu filho ou neto na creche ou escola, estes membros aparecerão para te auxiliar? Porém quando, por exemplo, um marginal estupra uma menina ou uma mulher e a população revoltada o que “linchar” ou quando ainda, por exemplo, alguém defende a pena de morte ou penas realmente pesadas para bandidos como Fernandinho Beira-Mar, aí eles aparecem. Vão dizendo que isso fere a Constituição e a Declaração Universal dos Direitos Humanos e outra coisas mais que deveriam ser ditas e usadas para nos auxiliar e não auxiliar marginais. Não sou a favor da pena de morte para qualquer caso, mas em casos que se sabe que em hipótese nenhuma haverá recuperação sou a favor. Muitos por ideologias religiosas são contra, mas fica a indagação: O que fazer com um indivíduo como Fernandinho Beira-Mar, por exemplo, que de dentro da cadeia controla o tráfico em favelas e manda até matar? Deixa-lo preso para ser resgatado ou escapar? Dizer que ele permanecerá preso e cumprirá sua pena é difícil de acreditar e dizer que a situação vai melhorar com a entrada de fulano ou sicrano no poder também. Graças a Deus, nós aqui em nossa cidade não temos estes problemas acima, mas com certeza temos amigos ou familiares que moram em outras cidades que passam por estes tipos de situações mencionadas acima. Alguns destes membros de Direitos Humanos para mim não passam de verdadeiros bandidos magistrados que se usam de seu cargo para benefício próprio e riem da desgraça da população que fica alheia. Chega de tanta hipocrisia. Direitos Humanos para seres humanos e não para bandidos e marginais. Esse deve ser o pensamento para o país conseguir diminuir a violência e retomar o seu rumo enquanto nação civilizada, pois caso contrário não será de estranhar que um brasileiro, em pouco tempo, que vive em condições de extrema pobreza e miséria se revolte com o governo e faça alguma “loucura”. Infelizmente é assim no Brasil, o trabalhador e a população são a “praga” da sociedade e os marginais são os “pobrezinhos” que necessitam e merecem ser ajudados. E por fim Não. Esta é a resposta para o título que este artigo leva. Acorda Brasil!

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