Em uma época em que os valores são, essencialmente, medidos em função do “TER”, em detrimento do “ser”, reitero mas não me ouvem:
Sou bacharel em coisa nenhuma!
Nem mesmo em baixaria. Um bacharelato que não é difícil.
Títulos? Nenhum. Nem de clube. O clube que freqüento é de praia; que é sua sede. O patrimônio do clube são os seus sócios e a contribuição de R$ 5,00 por mês, de cada um deles; com direito a uma churrascada mensal. Bebidas à parte, claro! Quero explicar: a bebida não é mal vista mas, cada qual paga a sua. Eventos são os jogos de tamboréu nos finais de semana, o papo agradável e muita fofoca.
Fofoca?
Quem disse que isso é privilégio das mulheres, mentiu.
Patrimônio pessoal, além da família, a faculdade de olhar direto em seus olhos e caminhar de cabeça erguida.
Obras publicadas? Ainda “Sonhos”e “Esperanças”!
Atividades: escrevinhador, de segunda a domingo. Editor de textos em finais de semana. Cidadão palhaço, em tempo integral.