As mais recentes pesquisas eleitorais mostram a situação privilegiada do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. No exterior, a revista "The Economist", diz que Lula é quase imbatível, assim como o jornal espanhol "El País", demonstrando uma surpreendente calma e aceitação do fato. Depois de três eleições consecutivas, em que foi derrotado pelos candidatos oficiais, parece que Lula será o próximo presidente do Brasil. A direita está em polvorosa apregoando aos quatro ventos que a grave situação social do país ficará pior com uma provável vitória da esquerda. Mas, raciocinemos, o panorama atual de desemprego, crises financeiras, estagnação da economia, violência e fuga de capitais não foi criado pelo PT. A América Latina está em crise, e, ao que me consta, o Lula não é candidato na Argentina e no Uruguai, e os problemas citados acima estão intensificados nestes países. Da maneira que, o Brasil vem sendo administrado(?),nos encaminhamos para um desastre social, sem precedentes. Eles, os donos do poder, dizem que o PT vai dar o calote na dívida externa, ora, alguém em sã consciência ainda acredita nisto? Apenas, o mercado financeiro, com a desculpa para continuar especulando, ensaia alguns movimentos histéricos, que vão contra os interesses do país e o bem comum. O que está em questão, na verdade, é o acúmulo político do PT, a experiência administrativa, a competência, a seriedade e preparo de suas lideranças. Desde a sua fundação, o PT conseguiu esboçar um projeto de desenvolvimento social para o país, calcado no conhecimento e militância nos movimentos sociais. É o que se chama de maturidade política. O povo brasileiro percebeu que chegou a hora de Lula, por isso, desde 1989, Lula Lá, com certeza, sem medo de ser feliz.