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Artigos-->RESGATE -- 24/02/2001 - 22:21 (MARCIANO VASQUES) |
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RESGATE
Entardeço
no rastro vertical da lágrima
que escolheu meu rosto ausente...
Chorar como choram os fortes!
Procurar o momento evadido,
o poema retido,
o vendaval embutido.
Não sou festa
nem tenho caminhos
que levem ao brilho fácil de agrados
e a elegância de certas coisas comuns.
Aconteço
na potente, exata e úmida lágrima
e...o que me torna lúcido,
é o desejo de escorrer também.
Não! Não tenho carinhos
que levem ao brilho fácil da sedução.
Nem sou a fresta
para o aconchego
de certas flores escritas...
Não!...não. Não!!!
Este poema não é feito
de orquídeas banais
e o seu resgate está
no vertical mergulho.
Marciano Vasques
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