Há muito tempo vivemos sustos diários. São aumentos e mais aumentos. O governo (PSDB) acostumou-se nos últimos oito anos a colocar goela abaixo da população suas imposições. Mas tudo em nome da democracia.
Apesar de a corda sempre arrebentar do lado mais fraco, tornamo-nos cúmplices desses abusos. Nos deixamos levar...
Os serviços essenciais, praticamente privatizados, tornaram o abuso ainda maior. O descontrole é geral. As empresas dizem ter perdas, como por exemplo o apagão, e a população, sempre disposta a ajudar, ficou com a conta. Neste último mês novo aumento, agora pouco mais de 14%.
A água ficará mais cara também. O telefone nem manda correspondência para dizer que haverá aumento. Simplesmente chega na próxima fatura. Enquanto isso, o serviço, que deveria ser muito melhor, continua na mesma.
Numa correria eleitoreira, o gás a partir deste agosto, tem seu aumento regularizado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), e seu preço abaixou. Abaixou?! Ou seria certo dizermos que voltou a um valor condizente (mas ainda muito alto) para patamares suportáveis pela maioria assalariada.
A população, incapaz de “correr atrás do prejuízo”, é refém. Caso falte ao trabalho para reivindicar seus direitos, possivelmente perderá o emprego. O patrão, ao invés de incentivar essa procura, impõe ao empregado o medo do desemprego, o grande vilão da economia do país. E ai desse assalariado se não pagar suas contas em dia!, terá seu nome no SPC (sistema de proteção ao crédito), ficará no escuro, não tomará mais banho. Perderá o que mais importante tem, a dignidade.
Os candidatos à presidência estão falando sobre reforma tributária. Será que desta vez vai acontecer? É um caso a se pensar e muito. O que não podemos deixar acontecer é a “mesmice” com nome diferente.
Chega do “rouba mas faz”. Nem o país, nem a população suportam mais isso. Cada vez mais é inadmissível tal situação.
Você, caro leitor, que tem o poder nas mãos, USE-O! Não tenha preconceitos, tão pouco vergonha de perguntar, de se informar, de querer saber o que se passa com seu vizinho, com seu colega de trabalho, com sua família. Seus problemas podem ser problemas de milhares de pessoas iguais a você, e se for mesmo dos milhares, por que então não entrar em acordo para arrumar? Não seria melhor vivermos em comunhão?
As eleições estão próximas e é preciso avaliar todas as propostas. O novo presidente, assim como o novo governador e deputados terão 4 anos de mandato, isto é, ficarão 4 anos fazendo o que você achou que seria certo. E, se caso ele não fizer, arregace as mangas e parta para a reivindicação. Exija seus direitos! O país será muito melhor com nossa contribuição.