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Artigos-->Ministério do Trabalho reconhece erro em... -- 06/08/2002 - 21:12 (rodrigo guedes coelho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ministério do Trabalho reconhece erro em dados que motivaram denúncias

contra Paulinho

06/08/2002 - 17h16









da Redação

em São Paulo



O Ministério do Trabalho divulgou na tarde desta terça-feira uma nota

em que informa que o sistema de informática administrado pelo Ministério

cometeu um erro na alimentação do cadastro de trabalhadores ligados à

Força Sindical para cursos que seriam realizados com o Fundo do Amparo

do Trabalhador (FAT). O erro gerou a suspeita de que a Força Sindical

poderia ter desviado parte dos recursos - o número de trabalhadores

cadastrados era maior do que o de cursos disponíveis. Em um único caso, um

mesmo trabalhador estaria cadastrado para mais de 30 cursos.



A revista "Época" e outros grandes veículos de imprensa publicaram a

história. A "Época" divulgou uma reportagem nesta semana com o título

"Paulinho na Corda Bamba", dizendo que o ex-presidente da Força Sindical e

candidato a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PPS), Paulo Pereira

da Silva (PTB), estava "cada vez mais enrolado em denúncias".



Na época das denúncias, Paulinho era o principal dirigente da central

sindical.



O reconhecimento de erro por parte do Ministério do Trabalho invalida a

denúncia, como reconhece a nota oficial: "A Força Sindical, com base em

seus registros internos, listas de freqüência dos cursos e fichas

cadastrais dos treinandos, poderá comprovar, à Controladoria-Geral da União,

a efetiva inscrição e participação dos treinandos nos cursos

profissionalizantes noticiados, e remover, dessa forma, a suspeita de

irregularidades no caso objeto desta Nota."



A Controladoria Geral da União, porém, afirmou em nota oficial que

continua a investigar o convênio firmado entre o Ministério do Trabalho e a

Força Sindical para a apuração de denúncias.



Apesar de reconhecer que administra o sistema e que irá revisar o seu

sistema de alimentação de dados, o Ministério informa que a alimentação

foi feita por pessoas "contratadas pela Força Sindical".



Ciro reafirma Paulinho como vice



O candidato do PPS à Presidência da República, Ciro Gomes, reagiu da

seguinte maneira ao conhecer a nota do Ministério do Trabalho: "O meu

vice é o Paulinho. Não há força humana que o tire da chapa", disse Ciro ao

UOL NEWS.



Leia a íntegra da nota do Ministério do Trabalho



Diante das denúncias veiculadas pela imprensa, referentes a supostas

irregularidades na aplicação de recursos do Fundo de Amparo ao

Trabalhador (FAT) pela Força Sindical (FS), na execução de ações de qualificação

profissional no exercício de 2001, cabe ao Ministério do Trabalho e

Emprego (MTE) esclarecer o que se segue:



1. Nas denúncias veiculadas foi dado destaque ao fato de que um mesmo

treinando teria participado de 32 cursos em várias cidades, de

diferentes Estados. Objetivando apurar essa informação, equipe técnica do MTE

foi designada a proceder a uma verificação preliminar. Identificou-se,

então, os dados do treinando, que participou, de fato, apenas do curso de

"Cozinheiro Básico" em São Paulo/SP.



2. A equipe técnica verificou, no caso em tela, a realização de um

procedimento indevido de alimentação do Sistema de Informática administrado

pelo MTE, por parte de executoras contratadas pela Força Sindical, no

momento do cadastramento dos treinandos. Nessa ocasião, as executoras

digitaram, no cadastramento de alguns treinandos, um mesmo número de um

CPF aleatório, que não correspondia ao número de CPF de nenhum

treinando. O número do CPF indevidamente informado consistia em um algoritmo

válido, sendo, por isso, aceito pelo sistema de cadastramento.



3. Em face da alimentação incorreta de informações pelas executoras, o

Sistema Informatizado, na consolidação dos dados, associou esse número

de CPF somente ao primeiro treinando cadastrado, atribuindo a esse a

inscrição em cursos nos quais foram inscritos, na verdade, outros

treinandos cadastrados com aquele mesmo número de CPF.



4. Assim, esse procedimento, realizado quando da digitação das fichas

de inscrição pelas entidades executoras contratadas pela Força Sindical,

terminou por produzir inscrições múltiplas de um mesmo treinando em

vários cursos. A Força Sindical, com base em seus registros internos,

listas de freqüência dos cursos e fichas cadastrais dos treinandos, poderá

comprovar, à Controladoria-Geral da União, a efetiva inscrição e

participação dos treinandos nos cursos profissionalizantes noticiados, e

remover, dessa forma, a suspeita de irregularidades no caso objeto desta

Nota.



5. O caso constatado levou o MTE a revisar os seus controles de entrada

de dados no Sistema, ao tempo que está estudando a possibilidade de

adotar uma faixa especial do PIS como número único de identificação do

trabalhador no Programa de Qualificação do Ministério, a exemplo do que já

ocorre em outros programas sociais do Governo Federal.



6. Nesse contexto, é importante ressaltar a competência e

profissionalismo da Controladoria-Geral da União, que, dentro de sua esfera de

atuação, constatou a existência de informações discrepantes, exigindo as

devidas justificativas





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