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Artigos-->O PEQUENO BUDA -- 28/07/2002 - 08:36 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O PEQUENO BUDA



O problema não foi ter ficado sozinho, ou triste sempre. Mas indefeso.

E ter que pedir trabalho, proteção, reconhecimento.

Não poder fazer nada por essas crianças ou velhos.

O problema não era sair do pais, mas deixar minha mãe. E suportar a calúnia, a inveja e a estranheza.

Como explicar ao mundo a alma delicada?

E esse frio que sinto vez em quando?

E as canções dessa terra e de outras que me movem e comovem?

O mundo esta doente e fragmentado. Só o amor, o respeito, o altruísmo (inclusive repartindo recursos materiais) e a dignidade corajosa podem ajudar na cura. Entanto, isso é trabalho para todos nós, não para um poeta apenas.

Há anos atras, a astróloga Maria Ramagem disse-me que eu fui um importante Mestre Budista em outra vida; isso nas vidas positivas. Evidente que houve também vidas menos nobres. Na época, achei aquilo muito extravagante, mas depois certos sinais muito claros do mundo espiritual, uma iniciação e praticas posteriores dentro de uma certa linhagem tibetana, vieram a confirmar que, embora eu não tenha a mínima obrigação de seguir por esse caminho em termos monásticos nesta vida, até porque meu carma por ora é outro, eu sou realmente um Tulku (reencarnação de mestres budistas, lamas) e tenho apenas que trabalhar com a energia dos bodhisatvas que me precederam e protegem ( isso é trabalho espiritual privativo). São vários mestres de luz desse e de outros planos. Fiquei em duvida se revelaria isso ou não, mas fui espiritualmente orientado para fazê-lo e incentivado por algumas pessoas. Nem tenho nem pretendo com isso fazer-me melhor que os outros; isso é apenas a explicação para determinada aura misteriosa e positiva em mim, muito incômoda por vezes. Quem me orienta nesse caminho são os mestres Budas, aos quais devo obediência energética, vamos dizer assim, Ritualística. Nessa vida, tenho que trabalhar e comercializar minha arte, trazer ao povo beleza, sabedoria e a esperança possível . Falei um pouco a parte secreta da minha alma apenas porque sei que, como pessoa pública (embora o escritor nessa terra passe por tolo com uma facilidade impressionante), tenho o dever de passar toda experiência que for necessária ao mundo como um todo. Sou parte dessa experiência. Vivemos um tempo aonde o individualismo está levando a sociedade a um delírio personalista. A vida só tem sentido quando possui uma importância comunitária . Devemos agregar as pessoas de valores espirituais nobres, positivas, benévolas e solidárias, independente de credos ou ordens, para melhorar toda a energia planetária. Devemos crescer como seres humanos. É assustador, mas é isso que devemos fazer. Não há nem pode haver outra saída. Estamos todos nesse barco e nesse mar, ligados pelo elo de nossa humanidade. Crescer é nossa tarefa. Ao mar, então...



26.07. 2002

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