Sepulta-me! Ó, nação.
Enterre a minha vã criação.
Enterra-me em cova rasa,
junto com os fúnebres versos fétidos e sem raça.
Coro-e-me com espinhos e cacos,
metamorfose de palavra e mago.
Queime os decassílabos arrimados.
Erre os sete palmos.
Conte-os em dobro,
pobres versos soltos e rimas alexandrinas.
Mate o nome e pseudônimo,
Sem se esquecer do homem,
Que, talvez, ressuscite.
Em também jazida banda larga.
THA©KYN
21/12/2000
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