Há um ror de tempo que a Milazul, contra ventos e marés, entre excelsas bonanças e agrestes tempestades, é minha amiga e companheira usinal. De resto, somos da Usina de Letras dois indefectíveis amantes: eu, mais velho no tempo, sou no entanto mais novo do que ela na usinação.
Assim, em plena quadra natalícia, coloquei meu raciocínio à procura de algo para a prendar. Quem é que não gosta de dar prendas aos seus amigos nesta benigna e benquista época?
Então, atirei-me todo por dentro à interrogação: que devo eu dar, considerando a circunstância adequadamente, à Milazul?
Os Usineiros, pelo menos os mais veteranos no usinal ofício, sabem muitíssimo bem que a Milazul é uma espécie de rosa que, sempre que acha conveniente e necessário, põe os espinhos nas pétalas e não deixa que se lhe aproximem do caule. É?!... É, e se as rosas reais fossem assim, menos em vão seriam colhidas para atapetar o chão de quem deveras não merece.
Adiante... Então, dediquei-me pacientemente ao trabalho e produzi o "gif-assinatura" acima inserto para a Milazul utilizar em seus textos durante o próximo ano de 2006, desejando-lhe desde já veementemente que a vida não lhe dê mais do que tem, mas tão-só, que não lhe tire o bem-estar que tão estoicamente logrou entre seus íntimos afectos.
Agora, a Milazul, sobre os caracteres que já adiante coloco, sabe muito bem o que há-de fazer para fruir a minha singela e natalina prendinha.