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Marco Lima
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Meu currículo em termos literário é decepcionante já que não tenho nenhuma obra publicada pelo menos até o momento o que de certa forma não faz com que eu me sinta menor que os outros porque tudo o que escrevo é sempre de maneira despretensiosa, as vezes me esbarro em alguns problemas com a língua portuguesa mas acho que compenso isso com algumas idéias diferentes que costumo passar pros textos. Por essa e outras razões uso esse espaço para falar um pouco a respeito do meu passado, que teoricamente, não deixa de ser muito diferente de um currículo.

Sou de São Paulo e meu gosto pela leitura começou quando entrei numa biblioteca com 10 ou 11 anos e li “A Chave do tamanho” de Monteiro Lobato no tempo em que sai do colégio interno e fui morar com minha avó. Já havia lido outros livros menos interessantes antes, mas esse foi o ponto inicial para que eu começasse a descobrir um mundo maravilhoso que até hoje ainda vivo a descobrir e a concluir que o domínio é impossível, e por isso a descoberta é sempre fascinante. Daí em diante seguiram-se vários outros de igual ou menor importância, mas que no geral me deram uma riqueza da qual eu não teria adquirido na escola, em casa ou qualquer outro lugar que fosse.

Paralelamente a leitura, também foi acontecendo um gosto profundo por outra arte, a musica, e ao mesmo tempo em que lia meus primeiros bons livro, também aprendia a tocar meu primeiro instrumento, uma flauta doce que logo depois foi substituída por violão o que com o tempo foi me aproximando mais das palavras ao ter contato com as letras de Vinicius ou mesmo coisas pouco ligada a poesia como letras dos Beatles. No primeiro momento não me passava pela cabeça compor, só tocar. E fiz isso por muitos anos até perceber que isso apenas não era suficiente. E então, comecei a rascunhar uma coisa ali outra acolá e nunca ia adiante. E a maneira mais sutil e simples foi esconder isso, guardar para mim e deixar que ninguém opinasse ou criticasse até porque não estaria ainda preparado para isso, como acho que ainda não estou, mas isso é um processo natural claro.

Após muito tempo, publiquei algumas coisas na internet, com a vantagem de ser apenas um anônimo, ninguém precisaria ficar sabendo o que eu fazia já que minha timidez jamais permitiria sair de peito aberto a essa altura. Só fiz isso porque um grande colega de serviço, que já tinha três livros prontos esperando apenas publicar também usava o espaço para publicar texto e sugeriu que fizesse o mesmo e assim o fiz. Achei a idéia boa e sai escrevendo textos madrugada afora. Eram varias coisas como textos reflexivos sobre qualquer situação cotidiana, fragmentos do que poderia se tornar uma canção e até mesmo Cordéis, que adorava já que no tempo em que morei na Bahia tive o prazer de ler e adorava aquelas rimas narrativas e cheias de criatividade que é motivo de orgulho do povo do nordeste.

Acontece que um desses cordéis foi muito elogiado, recebi e-mails e um deles foi de um jornalista baiano que escrevia uma matéria sobre o assunto, e para minha surpresa ele gostou tanto dos meus cordéis que disse que queria fazer uma entrevista comigo, mandou varias perguntas que tive calma para responder tranqüilamente e o caso é que aquilo saiu em um grande jornal de Salvador chamado Correio da Bahia. Comecei a sentir o sabor do orgulho e pedi que ele me mandasse a matéria por e-mail, mas ficou o vazio. Enfim, seria melhor se tivesse o jornal em mãos, já que a sensação de ver a matéria impressa de um e-mail não foi lá muito convincente.

Enfim, continuei escrevendo como faço até hoje e também lendo coisas como Franz Kafka e George Orwell, filosofia e socialismo que são assuntos que adoro alem de humor, entre outras coisas que gosto e cada vez mais procurando melhorar a escrita. Ao fazer isso de maneira mais critica percebi o quanto ingênuo era no inicio e fui revisando tudo, mas mantendo os textos até porque dá uma sensação estranha se desfazer de coisas escritas há muito tempo, mas muitos deles eu tive que apagar mesmo, pois não havia nada que o meu bom senso reconhecesse ser interessante ali naquele momento. Para externar mais ainda o que pensava e dar vazão a isso, fiz até um blog, que é uma espécie de site pessoal e fui escrevendo também, mas sem muito compromisso até porque tenho uma vida pessoal, trabalho e outras coisas que não permitem total entrega a uma coisa que sempre tive como apenas um hobby.

Pra finalizar, lembro que certa vez tinha escrito, de maneira meio radical nesse “currículo” provisório algo assim:

- Não tenho obras publicadas, pois não sou poeta, nem escritor, nem dramaturgo, nem réu, nem culpado, nem inocente...SOU ANTI-RÓTULOS.
- Não ganhei prêmios, concursos, festivais, rifas ou loterias. SOU CONTRA DISPUTAS NA ARTE.

Como diz a canção, é ruim você ter a velha opinião formada sobre tudo, então hoje em dia já começo a vislumbrar uma remota possibilidade de escrever meu primeiro livro, por que não? Ficaria bonita na estante lá em casa e assim só me faltaria ter um filho por que plantar arvore, eu já fiz.




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