Usina de Letras
Usina de Letras
18 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Ósculo da libertação -- 03/12/2004 - 17:11 (elvira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando te abracei

senti um gélido estremecer,

o olhar amarelecer

e aí,constatei

que te ia perder...

chorei!

Na alvura do que foste

na candura do realejo

esforcei-me por não ver...

Agarrei-te a cintura,

aqueci a tua boca,

mortífera de mim...

e com toda a desenvoltura

esmaguei o teu sim...

Acendalha apagada,

furibunda dos ciprestes,

minha eterna amada,

porque tens gestos tão agrestes?

Repeliste meu questionar

pelo ósculo, ao de leve,

que fizeste por trocar

e até disfarçar...

Magoei-me,

nem sentiste...

pelo que me pediste...

Tempo para libertinar,

sonhos para concretizar,

amor e ósculos quentes

para partilhar,

com o mundo

que nos pôs de costas viradas...

senti-me um vagabundo,

nauseabundo,

por perder

a única mulher

que faz de mim o que quer!

Observo o teu cantarolar...

roo-me de inveja

quero-te amar, amar...

nem que por um minuto seja!

Não me digas adeus...

Estou à beira´mágoa,

maldição

Ajuda-me, Deus!

Minha amada

deitou fora meu coração,

porque preferiu a razão

ao dar-me o ósculo

da libertação!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui