JÓIA RARA
J.B.Xavier
Sinto minha carne pulsando-te fremente,
Ao sabor das angústias e saudades,
Doces devaneios de uma alma incandescente,
Relembrando paixões e mocidades.
Vejo-te cristalina, como jóia rara,
Etérea, como suave pensamento,
Mas trago-te no sangue, assim como uma tara!
Sigo-te errante, como segue o vento...
E nas incandescências da alma em devaneio,
Pulsa fremente a carne ao te sentir
Na tara que no sangue trago, cristalina.
És meu pensamento, meu credo e creio
Que a mocidade volta a refluir,
No jóia rara dos teus olhos de menina.
* * *
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