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Cordel-->PEQUENA HOMENAGEM AO GAROTO JOÃO HÉLIO FERNANDES -- 16/02/2007 - 17:24 (HENRIQUE CESAR PINHEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O garoto JOÃO HÉLIO,
com seis anos de idade,
como as crianças, vivia
uma vida sem maldade,
por um bando assassino,
foi morto sem piedade.

Aquele bando assassino,
com toda sua crueldade,
não deu ao pobre menino,
que tinha pouca idade,
qualquer chance de defesa.
É a mais pura verdade.

Sua morte foi tão horrível,
tamanha a atrocidade,
arrastado por um carro
pelos bairros da cidade,
depois jogado num canto
sem a menor caridade.

Seu pequeno corpo já
totalmente mutilado,
largaram no meio da rua,
inerte e ensanguentado.
Aquela cena deixou
motoqueiro apavorado.

Que ainda tentou ajudar,
mas foi logo ameaçado
por aqueles seres infames,
um bando de amaldiçoado
que, por tão grande crime, era
pra ser logo enforcado.

Depois de tanta crueldade,
de um crime muito bárbaro,
eles foram pra suas casas,
e cuidaram do preparo
de sua indumentária e
de festa foram no faro.

Como se eles não tivessem
feito cruel brutalidade,
ficam as "altoridades"
questinando maioridade,
e as penas a aplicar
pra esta bestialidade.

Tudo o que aconteceu
ao pequenino JOÃO,
é fruto da insanidade
e deste mundo de cão
que apenas por dinheiro
tem grande preocupação.

Onde todo nós pensamos
em levar sempre vantagem,
e não se dá importância
à boa camaradagem,
e pra se ganhar a vida
muito vão pra sacanagem.

Com a morte do garoto,
voltou-se à discussão
de fazer uma mudança
na nossa legislação,
pra que em casos como estes
se aumente a punição.

Na Câmara e no Senado
se começou discussão,
algumas "altoridades",
que andam na contra-mão,
já estão sendo do contra
dizem não, pra situação.

Estas mesmas "altoridades",
que nos fizeram imposição
do cinto de segurança,
mataram também o JOÃO,
porque eles não nos deram
qualquer uma outra opção.

Tal crime não pode ser
só dado de estatística,
e restrita a discussões
de pessoas da política.
Deve ter algo concreto
não ficar só na crítica.

Se algo não for feito,
onde nós vamos parar?
Com essa brutalidade
e maconha pra fumar,
cocaína, heroína
muito pó para cheirar.

Muitos querem se trancar
em condomínio fechado,
ficam achando que assim,
vivendo sempre isolado,
tudo estará resolvido
em seu mundo encantado.

Isolar-se da pobreza
não vai resolver problema,
ela passa a procurar
a resolver seu dilema,
que perde até o medo
de ser presa com algema.

Todos nós temos direito
a andar despreocupados
pra isso pagamos impostos,
e esses desocupados
não têm qualquer direito de
nos deixar assim jogados.

A morte do JOÃO HÉLIO
foi uma grande desgraça,
não só para sua família
mas, pra toda nossa raça,
não pode ficar restrita,
a uma placa de praça.

Devemos fazer mudança
também na nossa conciência,
e ver esta barbaridade
em toda sua abrangência,
que ela nos sirva como
uma grande advertência.

Neste carnaval também
que JOÃO seja lembrado,
pois se vivo estivesse,
sairia bem lambuzado
brincando alegremente,
até ficar enfadado.

Henrique César Pinheiro
FEVEREIRO/2007
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