Usina de Letras
Usina de Letras
265 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10302)

Erótico (13562)

Frases (50484)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6164)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->Dona Holle. Lenda dos Grimm. -- 12/11/2002 - 07:25 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja mais==>A parte do leão.


texto


Dona Holle
Uma viúva tinha duas filhas, das quais a primeira era formosa e trabalhadeira e a outra era feia e preguiçosa. Por ser sua filha legítima, a feia e preguiçosa era muito mais querida, e a outra tinha que fazer todo o trabalho e era tida como a gata-borralheira da casa, por ter que fazer, também, os serviços mais
grosseiros de limpeza e higiene da casa. A pobre menina tinha que ficar diariamente à beira de um poço, ao longo da rua, e trabalhar como fiandeira, até que saltasse sangue dos seus dedos.
Certa vez aconteceu que o carretel do tear estava todo ensangüentado e, então, ela agachou-se com ele à beira do poço, querendo lavá-lo, mas, ele saltou das suas mãos e caiu dentro do poço. Ela chorou, correu à madrasta e contou-lhe o acidente. Esta, porém, repreendeu-a severamente e foi muito impiedosa com ela, dizendo:
— Deixou afundar o carretel, pois bem, traga-o de volta para cima!
Então, a menina voltou ao poço e, naquela sua aflição, sem saber o que estava fazendo, saltou para dentro do poço, a fim de recuperar o carretel. Ela perdeu a consciência e, quando despertou novamente, deu conta de que estava em um prado muito bonito, onde o sol brilhava e milhares de flores se abriam. Ela caminhou pelo prado a fora, até que chegou a um forno que estava repleto de pães; porém, um pão, muito quente, apelou:
— Oh, tire-me, tire-me, caso contrário, eu me queimo: já faz tempo que estou sendo assado.
Ela foi até lá e tirou todos os pães do forno, um atrás do outro, usando o extrator. Seguindo seu caminho, ela chegou a uma árvore carregada de maçãs, que lhe pediram:
— Oh, balance-nos, balance-nos, nós somos maçãs e já estamos todas maduras.
Então, ela sacudiu as galhadas para que as maçãs caíssem, e de modo que nenhuma delas ficasse dependurada; e quando todas já tinham caído, formando uma pilha, ela continuou seu caminho.
Finalmente, ela chegou a uma pequena casa, e viu que lá havia uma velha senhora, porém, de dentes tão grandes que ela ficou com medo, e quis correr. Porém, a velha disse-lhe:
— Por quê você está com medo, adorável criança? Fique comigo. Se você fizer todo o trabalho de arrumação da casa, então, você será bem recompensada. Apenas, cuide bem da minha cama, deixando-a bem fofa, tal como as plumas voam e os flocos de neve caem na terra; eu sou a Senhora Holle.
Como a velhinha cativou-a com sua fala, a menina perdeu seu medo, consentiu e assumiu o serviço. Ela fazia de tudo para satisfazê-la e arrumava sua cama, caprichosamente, tal como as plumas e os flocos de neve bailam no ar; por isso, elas tinham uma boa convivência, nenhuma palavra áspera e, todos os dias, cozidos e assados.
Depois de muito tempo que já estava com a Senhora Holle, ela começou a ficar triste e não sabia por quê; finalmente, ela notou que estava com saudade de casa; apesar de estar sendo bem melhor tratada ali do que em sua casa, ela desejou estar lá. Finalmente, disse-lhe:
— Lamento ter que voltar para casa; por melhor tratada que eu esteja sendo aqui, não posso ficar por mais tempo. Devo voltar para minha casa.
Dona Holle disse-lhe:
— Agrada-me saber que você deseja voltar para casa, e como você mostrou-se tão fiel para comigo, quero acompanhá-la até lá fora.
Ela tomou-a pela mão e conduziu-a até à frente de um grande portão. O portão se abriu e quando a menina estava passando por ele, caiu uma imensa chuva de ouro e todo o ouro foi se grudando nela, até que ela ficou completamente coberta por ele.
— É todo seu, pois você foi muito dedicada. Disse-lhe dona Holle, e deu-lhe, também, o carretel que ela havia deixado cair no poço. Em seguida, o portão se fechou e a menina viu-se de novo no seu mundo, não muito longe da casa de sua madrasta. E, quando ela chegou em casa, havia um galo perto do poço, que cacarejou:
— Co-co-rio-có! Nossa moça de ouro está de novo em redor.
Então, ela foi direto a sua mãe e, como chegou coberta de ouro, foi muito bem recebida por ela e por sua irmã de criação. A menina contou tudo que tinha lhe acontecido e quando a mãe ouviu como a menina chegou com tanta riqueza, ela desejou que a outra filha, feia e preguiçosa, tivesse a mesma sorte grande. Ela
teve que sentar-se à beira do poço e trabalhar com o tear. E, para que o carretel ficasse ensangüentado, ela teve que picar os seus dedos ralando a mão nos espinhos de uma roseira. Em seguida, ela jogou o carretel no poço e saltou para dentro dele.
Ela chegou, como a outra, ao belo prado e seguiu o mesmo caminho. Quando ela alcançou o forno, o pão gritou novamente:
— Oh, tire-me daqui, tire-me daqui, caso contrário, vou me queimar. Já faz tempo que estou sendo assado.
A preguiçosa, porém, respondeu:
— Para isso eu teria que ter o prazer de me sujar todinha. E se mandou. Logo ela chegou à macieira, da qual ouviu:
— Oh, balance-nos, balance-nos, nós somos maçãs e já estamos todas maduras.
Ela respondeu, porém:
— Você há de concordar comigo: uma destas poderia cair bem na minha cabeça.
E seguiu seu caminho. Quando ela deparou-se com a casa da Sra. Holle, ela não teve nenhum medo, pois, ela já tinha ouvido falar dos seus grandes dentes e, imediatamente, empregou-se com ela. No primeiro dia, ela esforçou-se diligentemente e fez tudo que a Sra. Holle lhe pediu, pensando no ouro com que ela lhe presentearia. No segundo dia, porém, ela já começou a vadiar, no terceiro dia mais ainda, pois, de manhã nem queria se levantar. Também, não arrumou a cama para a Senhora Holle como devia, e não a deixou fofa como as plumas voam. A senhora Holle cansou-se logo dela e dispensou-a. A preguiçosa estava muito satisfeita e achou que já era tempo de chover ouro. A senhora Holle acompanhou-a até o portão, mas, quando ela passou por ele, em lugar de ouro, jorrou sobre ela somente piche de um grande caldeirão.
— Esta é a recompensa pelos seus serviços! Disse a Senhora Holle e fechou o portão.
Então, a preguiçosa chegou em casa; porém, ela estava inteiramente coberta de piche, e o galo cantou lá do poço:
— Co-co-rio-có! Nossa moça voltou, suja de dar dó!
E o piche ficou nela agarrado e, enquanto ela viveu, não quis dela mais desgrudar.
Fonte: www.udoklinger.de
Frau Holle
Eine Witwe hatte zwei Töchter, davon war die eine schön und fleißig, die andere häßlich und faul. Sie hatte aber die häßliche und faule, weil sie ihre rechte Tochter war, viel lieber, und die andere mußte alle Arbeit tun und der Aschenputtel im Hause sein. Das arme Mädchen mußte sich täglich auf die große Straße bei einem Brunnen setzen und mußte so viel spinnen, daß ihm das Blut aus den Fingern sprang.
Nun trug es sich zu, daß die Spule einmal ganz blutig war, da bückte es sich damit in den Brunnen und wollte sie abwaschen; sie sprang ihm aber aus der Hand und fiel hinab. Es weinte, lief zur Stiefmutter und erzählte ihr das Unglück. Sie schalt es aber so heftig und war so unbarmherzig, daß sie sprach: »Hast du die Spule hinunterfallen lassen, so hoi sie auch wieder herauf.
« Da ging das Mädchen zu dem Brunnen zurück und wußte nicht, was es anfangen sollte; und in seiner Herzensangst sprang es in den Brunnen hinein, um die Spule zu holen. Es verlor die Besinnung, und als es erwachte und wieder zu sich selber kam, war es auf einer schönen Wiese, wo die Sonne schien und vieltausend Blumen standen. Auf dieser Wiese ging es fort und kam zu einem Backofen, der war voller Brot; das Brot aber rief:
»Ach, zieh mich raus, zieh mich raus, sonst verbrenn ich: ich bin schon längst aus gebacken.«
Da trat es herzu und holte mit dem Brotschieber alles nacheinander heraus. Danach ging es weiter und kam zu einem Baum, der hing voll Äpfel, und rief ihm zu: »Ach, schüttel uns, schüttel uns, wir Äpfel sind alle miteinander reif. «
Da schüttelte es den Baum, daß die Äpfel fielen, als regneten sie, und schüttelte, bis keiner mehr oben war; und als es alle in einen Haufen zusammengelegt hatte, ging es wieder weiter. Endlich kam es zu einem kleinen Haus, daraus guckte eine alte Frau, weil sie aber so große Zähne hatte, ward ihm angst, und es wollte fortlaufen. Die alte Frau aber rief ihm nach:
»Was fürchtest du dich, liebes Kind? Bleib bei mir, wenn du alle Arbeit im Hause ordentlich tun willst, so soll dir s gut gehn. Du mußt nur achtgeben, daß du mein Bett gut machst und es fleißig aufschüttelst, daß die Federn fliegen, dann schneit es in der Welt; ich bin die Frau Holle.« Weil die Alte ihm so gut zusprach, so faßte sich das Mädchen ein Herz, willigte ein und begab sich in ihren Dienst. Es besorgte auch alles nach ihrer Zufriedenheit und schüttelte ihr das Bett immer gewaltig, auf daß die Federn wie Schneeflocken umherflogen; dafür hatte es auch ein gut Leben bei ihr, kein böses Wort und alle Tage Gesottenes und Gebratenes.
Nun war es eine Zeitlang bei der Frau Holle, da ward es traurig und wußte anfangs selbst nicht, was ihm fehlte, endlich merkte es, daß es Heimweh war; ob es ihm hier gleich vieltausendmal besser ging als zu Haus, so hatte es doch ein Verlangen dahin. Endlich sagte es zu ihr: »Ich habe den Jammer nach Haus kriegt, und wenn es mir auch noch so gut hier unten geht, so kann ich doch nicht länger bleiben, ich muß wieder hinauf zu den Meinigen.« Die Frau Holle sagte: »Es gefällt mir, daß du wieder nach Haus verlangst, und weil du mir so treu gedient hast, so will ich dich selbst wieder hinaufbringen.
« Sie nahm es darauf bei der Hand und führte es vor ein großes Tor. Das Tor ward aufgetan, und wie das Mädchen gerade darunterstand, fiel ein gewaltiger Goldregen, und alles Gold blieb an ihm hängen, so daß es über und über davon bedeckt war.
»Das sollst du haben, weil du so fleißig gewesen bist«, sprach die Frau Holle und gab ihm auch die Spule wieder, die ihm inden Brunnen gefallen war. Darauf
ward das Tor verschlossen, und das Mädchen befand sich oben auf der Welt, nicht weit von seiner Mutter Haus; und als es in den Hof kam, saß der Hahn auf dem Brunnen und rief:
»Kikeriki, unsere goldene Jungfrau ist wieder hie.«
Da ging es hinein zu seiner Mutter, und weil es so mit Gold bedeckt ankam, ward es von ihr und der Schwester gut aufgenommen. Das Mädchen erzählte alles, was ihm begegnet war, und als die Mutter hörte, wie es zu dem großen Reichtum gekommen war, wollte sie der andern, häßlichen und faulen Tochter gerne dasselbe Glück verschaffen. Sie mußte sich an den Brunnen setzen und spinnen; und damit ihre Spule blutig ward, stach sie sich in die Finger und stieß sich die Hand in die Dornhecke. Dann warf sie die Spule in den Brunnen und sprang selber hinein. Sie kam, wie die andere, auf die schöne Wiese und ging auf demselben Pfade weiter. Als sie zu dem Backofen gelangte, schrie das Brot wieder: »Ach, zieh mich raus, zieh mich raus, sonst verbrenn ich, ich bin schon längst ausgebacken.
« Die Faule aber antwortete:
»Da hätt ich Lust, mich schmutzig zu machen«, und ging fort. Bald kam sie zu dem Apfelbaum, der rief:
»Ach, schüttel uns, schüttel uns, wir Äpfel sind alle miteinander reif. « Sie antwortete aber:
»Du kommst mir recht, es könnte mir einer auf den Kopf fallen«, und ging damit weiter. Als sie vor der Frau Holle Haus kam, fürchtete sie sich nicht, weil sie von ihren großen Zähnen schon gehört hatte, und verdingte sich gleich zu ihr. Am ersten Tag tat sie sich Gewalt an, war fleißig und folgte der Frau Hohe, wenn sie ihr etwas sagte, denn sie dachte an das viele Gold, das sie ihr schenken würde; am zweiten Tag aber fing sie schon an zu faulenzen, am dritten noch mehr, da wollte sie morgens gar nicht aufstehen. Sie machte auch der Frau Holle das Bett nicht, wie sich s gebührte, und schüttelte es nicht, daß die Federn aufflogen. Das ward die Frau Hohe bald müde und sagte ihr den Dienst auf. Die Faule war das wohl zufrieden und meinte, nun würde der Goldregen kommen; die Frau Holle führte sie auch zu dem Tor, als sie aber darunterstand, ward statt des Goldes ein großer Kessel voll Pech ausgeschüttet.
»Das ist zur Belohnung deiner Dienste«, sagte die Frau Holle und schloß das Tor zu. Da kam die Faule heim, aber sie war ganz mit Pech bedeckt, und der Hahn auf dem Brunnen, als er sie sah, rief:
» Kikeriki, unsere schmutzige Jungfrau ist wieder hie.«
Das Pech aber blieb fest an ihr hängen und wollte, solange sie lebte, nicht abgehen.
***

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 3822 vezesFale com o autor