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Artigos-->Dom Kless e Siciliano, pensamento único? -- 15/07/2002 - 11:57 (Clóvis Luz da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vou tentar, educadamente, debater, questionar e discordar de alguns membros da USINA. Infelizmente muitas vezes a volúpia de querer ver nossos argumentos prevalecerem nos leva a perder a compostura, a ponto de não raramente nos referimos àqueles de cujas idéias discordamos como “imbecis políticos”, “alienados”, dentre outros atributos menos eufêmicos.



Por conta disso não leio mais textos de alguns membros antigos da USINA, pois sei exatamente o que pensam e como se dirigem aos que não compartilham de suas idéias. Não tenho tendências masoquistas.



Creio que todos os que lêem meus artigos de cunho político conhecem o que defendo e o que ataco. Recentemente mais alguns “desafetos” surgiram na USINA. Esses novos contendores falam exatamente a mesma coisa que os antigos. São eles Dom Kless de Castro e Siciliano. O primeiro refutou meus argumentos de forma irônica, mas educada. Ao segundo não enviei nenhuma mensagem, iniciando com esta que ora redijo.



Ambos demonstram conhecer profundamente as supostas mazelas do PT no Rio Grande do Sul, Estado onde o partido afirma ter obtido, ao longo dos anos em que governou, significativas tranformações sociais, adquirindo por isso mesmo não apenas status de um partido comprometido com as demandas sociais do Estado como também a experiência necessária para, governando o país, obter o mesmo êxito não apenas do RS, como o de outros Estados e cidades nos quais chegou ao poder, DEMOCRATICAMENTE.



O foco principal das críticas desses dois colegas não está centrado no campo da atuação política propriamente dita do PT, senão nos desvios éticos de alguns de seus integrantes, bem como na instrumentalização ideológica de aparatos estatais que a priori devem estar a serviço de toda a população e não usados como elementos de repressão daqueles que se manifestam contra o Governo, como é o caso, segundo afirmam, das polícias do RS.



Aquilo do que acusam a quem deles discordam pode ser perfeitamente aplicado a Dom Kless e Siciliano. É notável sua “ideologização” de todos os atos do PT e consequente “idiotização” de todos os que defendem o partido. Os argumentos conhecidos, quais sejam, “Lula é filhote de Fidel”, “Quer implantar o socialismo no Brasil”, “Quer transformar o Brasil em Cuba”, revelam que a cauterização da consciência a partir de modelos de comportamento adquiridos pela leitura deficiente da realidade histórica pode levar pessoas inteligentes ao embrutecimento, fazendo delas presa fácil de qualquer análise política parcial, se fruto de um ângulo de abordagem comprometido com estruturas que não admitem ser alteradas.



Infelizmente tal embrutecimente cabe também naqueles que defendem a implantação do socialismo/comunismo como a única solução cabível para a transformação daquelas estruturas.



No caso específido do Rio Grande do Sul, parece não haver correspondência entre as críticas conduntentes que o PT sofre de alguns segmentos e o fato de a maioria da população do Estado, e principalmente da capital, Porto Alegre, aprovar as administrações petistas, o que se comprova pelos mais de dez anos de governo na capital gaúcha.



Ou o PT ilude de fato, ou seus críticos não passam de ressentidos para quem a democracia é sinônimo do famigerado pensamento único.

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